O colapso da verdade
Em linhas gerais, o que falar da verdade? Aparentemente nada, a não ser que a digamos em relação aos fatos. Até aí tudo bem, mas, saber-se-á o que são fatos condicionados aos fins?
Vejamos: Dizemos que muitas das vezes os fins justificam os meios, isto é, falam muitos que para se alcançar um fim, muitos deixam de cumprir alguns tramites "Legais, éticos, consensual" no meio da atividade, fixados antecipadamente em lei frente ao arrepio da tirania que de súbito, pode fixar ou manipular mudanças ao seu bel prazer.
De qualquer modo quem está certo ou errado na interpretação das leis, o tradicional ou o novo, e se o novo já é aquele da revolução? É antes de tudo um debate filosófico.
Se a verdade é do novo ou do velho, do tradicional ou do reacionário, isso só podemos admitir em relação a um marco que dê sustentação para os quereres, do tipo que diz que essa ação deve ser desse modo de acordo com as regras que acordou segui-las, verossemelhantes, afetivas e derivados.
Por outro lado, a questão filosófica nos conduz gradativamente em um problema maior, a saber: Se essas correntes de pensamento se erguem diante e em relação a um outro todo de opiniões; como indivíduos pensamos em qual seguir; Já como pensadores achamos que a maioria dos discursos são alentos para o espírito sofredor, que nos faz nos sentir próximos, amados ou amantes para um certo bem universal.
Muito bem, mas o que não sabemos é se esses discursos não são vícios de uma vida de outrora, coisa que está desde o vocabulário até a ação, incentivada e demandada conforme regras pré-estabelecidas, distintas até o momento em que os muros se separam.
De qualquer modo, até aí não haveria nenhuma novidade para ninguém. O fato novo porém, é sentir-se estranho com relação aos discursos em geral. Pois vejamos, se os discursos são construções que permitem fugas, seja lá qual for, por que ele não é um problema.
Por exemplo, é notório que os gregos desde os oradores sofistas estudavam incansavelmente a retórica, tendo inclusive como um dos grandes sofistas, Sócrates, visto por alguns como Isócrates por uma grande contribuição a técnica.
Isto é, se a técnica dos discursos não é qualquer coisa vã, se tem estrutura silogística como já podem ver muitos filósofos famosos da antiguidade compilados em Aristóteles, se carrega sentimentos nas premissas e conclui com o que deverá vir em novas induções ou aconselhamentos em relação e acerca de algo, por que descartar o poder(Dinamus) da retórica?
Com música e encanto uma premissa retórica é científica. Na medida certa encanta gerações por séculos, isto é, nem se trata de uma aventura qualquer, trata-se da capacidade de capturar a totalidade e dar um alívio. Muitos artistas utilizam essas técnicas, quiçá não está restrita a ele.
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