Poluição E Degradação Ambiental – Conceito
No meio urbano, o fato da maior parte das áreas serem desflorestadas já constitui um sério problema ambiental. As cidades acumulam inúmeros outros problemas ambientais. Os veículos movidos a combustíveis fósseis lançam no ar toneladas de partículas poluentes, que prejudicam o funcionamento de todos os ambientes próximos, além de serem a causa de diversos problemas de saúde para o ser humano. Outra conseqüência do uso de combustíveis fósseis é a formação de ácidos, a partir dos óxidos de carbono e enxofre, que resultam em chuvas ácidas. Esse fator altera de forma negativa os ecossistemas aquáticos, prejudicando a agricultura e as florestas. Especialistas na matéria advertem o poder público e a sociedade sobre a necessidade imediata de um re-planejamento do destino dos resíduos sólidos. O modo de vida nas cidades tem gerado sérios problemas devida ao excesso de produção de lixo, que inutilizam e poluem grandes áreas. A questão dos lixões e o esgotamento dos Aterros Sanitários é um sério problema para todos os municípios. A preocupação com o destino desses resíduos vem crescendo:
Ao invés de causar prejuízos sociais e ambientais o lixo pode gerar lucro. A criação de cooperativas de “catadores de lixo”, é um exemplo de solução que associa o sustento econômico de muitas famílias à preservação ambiental. Outro problema nos centros urbanos é o lançamento de esgotos domésticos e industriais considerados a principal forma de poluição das águas. A advertência dos ecólogos sobre a necessidade de tratamento adequado, não é recente. Em países ricos, a recuperação de rios começou a acontecer, sendo que ainda há muito a ser feito. As indústrias lançam nas águas, todos os dias, toneladas de substâncias que não podem ser decompostas por processos naturais, que acumulam-se nos seres vivos. Os chamados metais pesados. Os resíduos industriais podem se acumular no solo, tornando extensas áreas impróprias para a maior parte das atividades humanas. Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a Amazônia perdeu cerca de 17% de cobertura florestal, nos últimos 50 anos. Haviam 4,9 milhões de km² e, no final de 2003 eram 4 milhões de km² . Juntos, os biomas Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado e a formação florestal Araucária perderam 3,6 milhões de km². Estes dados colocarão o Brasil no livro dos recordes, o Guiness Book edição 2005, como o país com o maior índice de desmatamento do planeta.
Há muito tem se discutido os impactos negativos das atividades agrícolas resultantes da chamada Revolução Verde. O uso de adubos industriais, herbicidas e inseticidas poluem o ambiente, além de contaminar os alimentos com substâncias tóxicas. A monocultura, adotada, além de ser dependente de constantes intervenções geradoras de poluição e erosão do solo, provoca a redução da biodiversidade local e em muitos casos comprometem o patrimônio genético da agricultura. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, 33% da vegetação do cerrado das nascentes do Rio Xingu e de seus afluentes foram destruídas. A bacia do Rio Xingu atravessa dois importantes biomas brasileiros, sendo estes o Cerrado e a Floresta Amazônica, com um território de 2,6 mil hectares e o principal vetor deste ritmo de degradação é o modelo de atividade agropecuária, implantado a partir da década de 60. Existem formas ecológicas de trabalharmos a questão da poluição dos ambientes, uma delas é que os interesses das políticas publicas sejam direcionados para a questão da poluição ambiental.