Cai a máscara do regime cubano

O presidente eleito Jair Bolsonaro questionou a idoneidade do programa "Mais médicos" no que se refere aos profissionais cubanos. Bastou isso para que o governo fascista e comunista de Havana rompesse unilateralmente o convênio, e Bolsonaro nem posse tomou ainda.
Há anos que as irregularidades desse programa instituído no governo Dilma Rousseff - e naturalmente apoiado por essa esquerda brasileira, criadora da lenda de que Cuba é o paraíso terrestre - vêm sendo apontadas na mídia e com detalhes. Médicos que não são revalidados, que não comprovam suas habilitações. Que não podem trazer os filhos para não fugirem (normalmente só se foge de governos ditatoriais). Médicos com os movimentos controlados, vigiados, como se fossem prisioneiros (e não deixam de ser). E agora fico sabendo de mais esta: aproximadamente 70 por cento do que eles ganham é confiscado pelo regime castrista.
Bolsonaro já disse que não vai acabar com o "Mais médicos" que, vejam só, não se limita aos médicos cubanos embora até aqui, ao que eu saiba, só nesses se falasse. E não foi ele, nem mesmo o Temer, quem rompeu o contrato. Foi o regime de Cuba mesmo.
E por que? Por que Bolsonaro ia exigir a Revalida e não tiveram coragem de se submeter a ela? O que é que o governo de Havana quer esconder?
Vale a pena lembrar que em Cuba, sob Fidel Castro e seus sucessores, existem presos políticos, existe o delito de opinião, que é uma aberração jurídica. Se duvidam leiam "Contra toda esperança" de Armando Valadares. E quanto à abertura promovida por Raul Castro, foi mais no sentido de adquirir certos bens, pura estratégia e pragmatismo. O regime continua totalitário. Tempos atrás falava-se de uma blogueira cubana dissidente mas a mídia parou de noticiá-la e não sei se ainda está em liberdade.