Delírio das 22:44
Aqueles que provam dos sabores da vingança e ódio, que aprendem a gostar do Doce amargo da vitória por cima daqueles que um dia se inspiraram e lutaram para a tragédia chamada vida, que aproveitem a glória do sofrimento e o pesar da desilusão.
Malditos sejam a arrogância que os consomem, a tristeza que os deliram, sem saberem seu rumo vagam pelo mundo a espera de encontrar algo que os façam sentir vivos, pois a alma já se fora, os sorrisos se apagaram, uma casca dentre tantas outras a vagar.
O que adianta não querer mais provar daquilo que lhe satisfaz, quando largado, quando abandonado tudo na terra se queima em cinzas graças às chamas da maldição de respirar que suporta tudo aqui que um dia chamei de coração.
Reis caem a vida os leva, a maldade os fazem delirar, a grandeza os enfraquecem, o orgulho nos tira a maior das riquezas, o semblante do caráter que se perdeu com o tempo e que eu digito sem mesmo ter um, que queimem todos com isso, assim como aquelas que chamamos de bruxas um dia, pois nada nos serve o Doce Amargo da ganancia, depreciado pelo Doce amargo de nós mesmos