“No dia seguinte, Bisa Bia foi comigo para o colégio, bem encaixada na sua moldura cheia de enfeites. No recreio, mostrei para Adriana, que é minha maior amiga: - Você precisa conhecer essa menina aqui, Adriana. É Bisa Bia. Ela não é um amor? Ela achou engraçadinho aquele retrato de menina, mas ficou espantada de saber que era minha bisavó. Para falar a verdade, eu acho que ela ficou foi com inveja, porque depois de olhar a fotografia e dizer que era bonitinha, ela falou assim: - Minha bisavó é muito diferente. [...] é velhinha, tem cabeça branca, óculos, vestido de velha, não dá para sair por aí brincando comigo. (MACHADO, Ana Maria. Bisa Bia Bisa Bel. Ilustr. Regina Yolanda. 34. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 1990, p. 13).
MODELO: Emancipatório. Estas narrativas fazem as próprias crianças elaborarem sua moral, pois a levam a refletir sobre o que leem e a tirar suas próprias conclusões. Estas leituras oportunizam aos leitores conhecer e entender realidades diferentes daquelas as quais estão acostumados, além de desenvolver sentimentos, atitudes, tomada de decisões e procura por soluções de problemas. Este modelo de narrativa também leva o leitor a reelaborar suas emoções, experimentar novas formas de relacionamento, encontrar adultos modelos, buscar caminhos próprios, se fortalecer, modificar-se e crescer, tornando-se capaz de lidar com contradições por ele vividas.
MODELO: Emancipatório. Estas narrativas fazem as próprias crianças elaborarem sua moral, pois a levam a refletir sobre o que leem e a tirar suas próprias conclusões. Estas leituras oportunizam aos leitores conhecer e entender realidades diferentes daquelas as quais estão acostumados, além de desenvolver sentimentos, atitudes, tomada de decisões e procura por soluções de problemas. Este modelo de narrativa também leva o leitor a reelaborar suas emoções, experimentar novas formas de relacionamento, encontrar adultos modelos, buscar caminhos próprios, se fortalecer, modificar-se e crescer, tornando-se capaz de lidar com contradições por ele vividas.