Primeiro debate de 2018
Assisti ontem o debate presidencial pela Band. O apresentador foi Richard Boechat.
Compareceram oito candidatos, e eram treze. O que houve com os outros cinco? Apenas disseram que Lula foi convidado mas não pôde comparecer (por razões óbvias). E os demais? Senti muito a falta de José Maria Eymael, da Democracia Cristã. É um bom político, mas a mídia é muito boicotadora em relação aos bons.
O debate foi mais ou menos. Felizmente houve poucas baixarias. Gostei de Álvaro Dias, que eu não conhecia. Mostrou sensatez em relação a temas como os ditadores comunistas da América, que tanto mal têm causado. É um candidato de centro. Afirmou ter recusado tudo quanto é mordomia, inclusive aposentadoria.
Ciro Gomes me espantou ao declarar (respondendo ao Cabo) que não sabia o que era o Foro de São Paulo. Ora essa, Ciro! Até eu, que sou insignificante, sei o que é o Foro de São Paulo e você, um governador de estado, não sabe?
Jair Bolsonaro, quem diria, se saiu razoavelmente bem. Andou sendo atacado. Teve um ligeiro atrito com Boulos, o clichê-esquerdista-radical, um cidadão ridículo. O modo de falar de Bolsonaro é meio robótico. Sei que tem muita gente entusiasmada com ele, mas não faz a minha cabeça.
Marina Silva fala muito bem, é uma pessoa decente, inteligente, competente (tudo rima). Na questão do desvio do Rio São Francisco, não deixou de falar na revitalização do rio (sem o que qualquer desvio é criminoso). Confesso que não me agrada ser o vice de Marina um político do PV, um partido de esquerda.
O Cabo Docioli, que ficou famoso da noite para o dia, até falou algumas coisas muito certas, mas a sua mania de usar abusivamente o nome de Cristo (estava sempre completando seu pensamento falando "em nome de Jesus") fez dele um candidato caricatural. Acho saudável que políticos falem em Deus e em Jesus, mas não banalizando tão santos nomes.
Meirelles era a própria múmia, parecendo à beira da senectude, tenta passar uma imagem de austeridade mas sua ligação com o governo anti-popular de Temer não pode ser disfarçada.
Alkmin... se faz de muito bonzinho porém Marina acertou em cheio: aqueles que causaram o problema (a ruína do país) não trarão a solução. Isso vale para Meirelles também.
Vamos continuar acompanhando. Preocupa-me o número e poder dos candidatos da esquerda: Ciro, Meirelles, Alkmin, Boulos e o ausente Lula. Da direita Bolsonaro e talvez o Cabo, e de centro só Marina e Álvaro, já que não chamaram Eymael ou ele não pôde comparecer, não sei. Não foi dada explicação para a ausência de quatro candidatos.
Não sou muito a favor de dividir as pessoas em esquerda, direita e centro mas nós precisamos de fato colocar alguém classificável como centrista no poder. Estamos desde 1995 submetidos a essa esquerda nefasta (PSDB, PT, PMDB) e não confiamos na direita. Então, nesse esquema, só resta o centro. E não confundam centro com o tal "centrão" que apoia Alkmin e que na verdade é esquerda.
Assisti ontem o debate presidencial pela Band. O apresentador foi Richard Boechat.
Compareceram oito candidatos, e eram treze. O que houve com os outros cinco? Apenas disseram que Lula foi convidado mas não pôde comparecer (por razões óbvias). E os demais? Senti muito a falta de José Maria Eymael, da Democracia Cristã. É um bom político, mas a mídia é muito boicotadora em relação aos bons.
O debate foi mais ou menos. Felizmente houve poucas baixarias. Gostei de Álvaro Dias, que eu não conhecia. Mostrou sensatez em relação a temas como os ditadores comunistas da América, que tanto mal têm causado. É um candidato de centro. Afirmou ter recusado tudo quanto é mordomia, inclusive aposentadoria.
Ciro Gomes me espantou ao declarar (respondendo ao Cabo) que não sabia o que era o Foro de São Paulo. Ora essa, Ciro! Até eu, que sou insignificante, sei o que é o Foro de São Paulo e você, um governador de estado, não sabe?
Jair Bolsonaro, quem diria, se saiu razoavelmente bem. Andou sendo atacado. Teve um ligeiro atrito com Boulos, o clichê-esquerdista-radical, um cidadão ridículo. O modo de falar de Bolsonaro é meio robótico. Sei que tem muita gente entusiasmada com ele, mas não faz a minha cabeça.
Marina Silva fala muito bem, é uma pessoa decente, inteligente, competente (tudo rima). Na questão do desvio do Rio São Francisco, não deixou de falar na revitalização do rio (sem o que qualquer desvio é criminoso). Confesso que não me agrada ser o vice de Marina um político do PV, um partido de esquerda.
O Cabo Docioli, que ficou famoso da noite para o dia, até falou algumas coisas muito certas, mas a sua mania de usar abusivamente o nome de Cristo (estava sempre completando seu pensamento falando "em nome de Jesus") fez dele um candidato caricatural. Acho saudável que políticos falem em Deus e em Jesus, mas não banalizando tão santos nomes.
Meirelles era a própria múmia, parecendo à beira da senectude, tenta passar uma imagem de austeridade mas sua ligação com o governo anti-popular de Temer não pode ser disfarçada.
Alkmin... se faz de muito bonzinho porém Marina acertou em cheio: aqueles que causaram o problema (a ruína do país) não trarão a solução. Isso vale para Meirelles também.
Vamos continuar acompanhando. Preocupa-me o número e poder dos candidatos da esquerda: Ciro, Meirelles, Alkmin, Boulos e o ausente Lula. Da direita Bolsonaro e talvez o Cabo, e de centro só Marina e Álvaro, já que não chamaram Eymael ou ele não pôde comparecer, não sei. Não foi dada explicação para a ausência de quatro candidatos.
Não sou muito a favor de dividir as pessoas em esquerda, direita e centro mas nós precisamos de fato colocar alguém classificável como centrista no poder. Estamos desde 1995 submetidos a essa esquerda nefasta (PSDB, PT, PMDB) e não confiamos na direita. Então, nesse esquema, só resta o centro. E não confundam centro com o tal "centrão" que apoia Alkmin e que na verdade é esquerda.