Agruras do viver


              Hoje, 13 de Janeiro de 2018, há um mês e dois dias para que eu complete 68 anos só tenho  a  agradecer a Deus por  ter me  sustentado com sua destra forte e me capacitado a suportar o que a vida me faz passar.
           Sou uma pessoa sem muita paciência e pouca habilidade para lidar com certas circunstâncias, mas ELE, meu Senhor, me conduziu até aqui sem me descontrolar.
            Estou com quatro crianças sob minha guarda pelo período de 13 dias e consegui vencer,  não sou a melhor pessoa do mundo mas estou sempre de mãos estendidas a ajudar  e apesar de nervosa, não perdi o controle.
             São meus netos de sangue e dois filhos do homem que minha filha escolheu para companheiro.
           Situação esta que não me faz muito bem a alma, nunca pensei em caso assim para os meus filhos,  mas até parece que por me fazer mal ao espírito,  meus dois filhos que se casaram, separaram do primeiro casamento feito legalmente,e ajuntaram-se a outra pessoa causando assim um grande vazio em meu coração
            Por mais que tente aceitar,  minha formação moral não aprendeu assim, e fico realmente sofrida.Sei que vida a dois tem seus altos e baixos ,mas com coragem e determinação se vence tudo,  já estou com 45 anos completos de uma união que não foi edificada por sentimentos verdadeiros e sim por necessidade de ambos na época, mesmo assim perdura até hoje.Claro que muitas contendas,  zangas e palavras que feriram a ambos mas não foram capazes de romper a aliança feita frente ao altar e ao juiz.
        Sei que os tempos mudaram, mas a índole formada por meu pai não perdeu a validade, e sinto grande tristeza por ter estes fatos ocorridos justamente em meu lar.
         Tenho meus cinco netos e os amo muito, mesmo sendo de mães diferentes amo os três de meu filho mais velho, e os dois da segunda filha, só não pretendo ter mais nem um dela para que não venha ferir ainda mais meu ser.
         Não vejo necessidade de filhos em um lar onde os dois envolvidos já possuam um casal cada um,ambos já tem tem sua prole para que mais ?fico indignada só em pensar nesta hipótese.
        Fico muitas vezes meditando na frase tão falada sobre filhos, e compreendo o que o escritor quis dizer:Filhos ....melhor não tê-los .....deveria ele está passando por situações tal qual passo hoje e não aceitava plenamente.São coisas impostas sem que você peça,são palavras duras que não gostaríamos de ouvir,são preocupações com os fatos vindouros e muita coisa vai fermentando no cérebro e tirando a paz.
       Amo muito meus filhos mas como Cristo ama o pecador e rejeita o pecado assim eu amo meus filhos mas rejeito as atitudes por eles tomadas.Sempre aprendi que casamento é indissolúvel,que diante de Deus estamos ligados a uma só carne ,ainda que no percurso da vida aconteça incidentes,há de haver perdão e reconciliação para a vida seguir no propósito firmando no dia da união.
          Permaneço apenas com minhas angústias sufocadas porque sou envolvida com estas coisas que me machuca. Santo não somos pois somos humanos, porém dignidade sim esta devemos cultivar.Não é porque caiu no erro que deva permanecer e sim erguer a cabeça e se firmar e seguir a vida, se redimi refazer a vida de forma diferente e mais pura .
       Lemos na palavra de Deus a atitude de Jesus quando encontrou a mulher em adultério ,o que Ele ensinou ,foi o perdão e a ordem de não pecar mais ,isto deixa claro que se errarmos ,devemos reconhecer ,reconciliar e não mais praticar o erro e assim viver uma vida em harmonia e graça na presença de Deus
      Sofro com os casamentos destruídos sejam em minha família seja de outras pois sei e vejo no dia a dia o que acontece com os filhos de pais separados e isto é triste demais
        Acompanho algumas famílias que vivem este lastimável quadro e os resultados futuros são os piores, sigo rogando a Deus uma solução e um ponto final nesta situação preocupante ,quero o melhor para todos e só com a aprovação do Criador é possível ,mas ELE não aprova o erro nem a desobediência .(Lbxavier)
                                27-06-2018



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Lindalva Borba
Enviado por Lindalva Borba em 27/06/2018
Reeditado em 24/03/2021
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