A saga dos refugiados, o caminho entre a fuga e a xenofobia
A cada um minuto, 24 pessoas são obrigadas a abandonar suas casas, família, país, para tentar sobreviver aos horrores enfrentados pela perseguição e grave violação dos direitos humanos, por conflitos armados, questões de nacionalidades, raça, opinião política ou religião. Essa é a realidade apresentada pelo Alto comissariado das Nações Unidas para refugiados.
Recentemente o Brasil se emocionou com a história de Kaysar Dadour, em sírio refugiado que participou da 18ª edição do “BBB’’, segundo a revista Veja, Kaysar estava dando fim a uma temporada de cinco anos de sofrimento ao se mudar para o Brasil. Mas nem sempre os refugiados conseguem tanta notoriedade e tampouco foram acolhidos com tanto comiseração, como foi o caso do Sírio.
Castro Alves no seu poema “Navio Negreiro” relata a mortandade a bordo dessas viagens, em pleno século XXI essa realidade não é tão distante, atualmente a maior rota de migração tem sido o Mediterrâneo, onde há um número muito grande de naufrágios, em 2015, segundo o Estadão, morreram mais de 700 pessoas em dois naufrágios em menos de oito dias. Mesmo o parco número de sobreviventes que chagam ao seu destino final, estes ainda enfrentam a xenofobia, que nada mais é que a antipatia, o ódio e hostilidade ao estrangeiro, seja por questões culturais, religiosas ou outras, o que claramente não justifica tal ato.
Tendo em vista os aspectos apresentados, faz-se necessário uma manifestação governamental que proteja os emigrantes e resta a população a sensibilidade com o próximo através da empatia, para que amenize o impacto cultural, religioso e racial que os refugiados podem encontrar em contato com a nova terra.