O professor e os processos avaliativos.
Atuação do professor na escola diante dos processos avaliativos.
O professor é um ser caminhante na busca de novas e mais perfeitas estradas. Isso é bonito, ideal e faz parte da formação do sujeito.
Um professor que se forma na prática, além de sua didática e metodologias variadas, é um eterno aprendiz. Um ser motivado pelo momento atual; momento marcado por realidades e necessidades de aprendizados distintos. Um ser em processo de evolução constante.
O professor se forma e se transforma com a vida e para a vida. Por isso, é de suma importância que esteja inserido em um mundo escolar que se organize para a TOTALIDADE, que pense e reflita ativamente sobre as necessidades de sua escola como um todo, tendo em vista não só o ensino, mas todos os processos que o consolidam.
A didática deve ser reconhecida como a essência do trabalho realizado em sala de aula, mas o ser fundamental nesse processo é o aluno. Portanto, todas as práticas, reflexões, ações e reações devem permear a própria vida.
Há a necessidade de entendimento do que se ensina, para quê, por quê, para quem e como se ensina. Além disso, deve-se ter em vista que o processo de ensinar e de aprender não acontece somente por meio de conteúdos, mas de toda vivência, aluno e professor; e cabe nesse processo, certa visão investigativa a ponto de medir, avaliar e repensar a própria prática. O que o educador Paulo Freire menciona como marcha para se mudar o mundo.
Onde existe a tamanha necessidade de ter um olhar diferenciado no ensino, com o ensino e para o ensino. O processo avaliativo faz parte dessa marcha, dessa busca pela evolução. É preciso acabar com essas avaliações estagnadas e pensar em novas concepções avaliativas que respeitem e valorizem as potências individuais dentro do processo de ensino-aprendizagem e garantam "conhecimentos-base", necessários para a vida em sociedade e a construção da própria identidade.
O professor deve permanecer na estrada.