SENTINDO A VIDA

 

Amei o texto de Diego Engenho Novo: "Mulher ao centro da vida".

São tantas verdades boas!

O sorriso aberto sem lembrar-se de rugas, celulites, aceitando-se com todas as perfeições e imperfeições, adquiridas ou não ao longo dos anos, com qualidades e defeitos, pois são parte da sua essência...

Viver porque gosta da vida, aproveitar as boas oportunidades, reencontrar a infância e adolescência através de amigos que o tempo recoloca em seu caminho, ou dos que nunca saíram dele e continuam muito importantes.

Sentir-se em paz para assumir suas decisões, mas aberta, também, a conhecer sempre algo novo.

Revigorar-se em cada fonte e seguir em frente, sem temor, confiante e feliz com o tempo que Deus lhe dá.

Manter o romantismo de uma garota, com sonhos que não encontram barreiras e a imaginação que viaja a todos os lugares que ela deseja, amando amar os seus devaneios, assim como as suas realidades.

Esta é a mulher de meia idade com a qual me identifico hoje, "ao centro da vida".

Esta mulher necessitou decifrar um enigma que lhe fazia bem ao final de cada dia e a inquietava, ao mesmo tempo, por não encontrar a razão facilmente: descobrir que estava a viver em paz.

Todos esses fatos e sentimentos tornam-na uma mulher jovem, com vigor renovado, a descortinar um novo mundo com mais sabedoria, paladar mais aguçado e mais seletivo.

Jovialidade não é um privilégio só das pessoas ao centro da vida, mas elas usam esta característica para aumentar o prazer de descobrir e saborear tudo o que oferece o nascimento de um dia repleto de possibilidades.

 

 

Dalva da Trindade S Oliveira

(Dalva Trindade)

31.03.2018

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