Mais sensibilidade, menos discriminação
A intolerância e a discriminação ferem os direitos humanos e interferem drasticamente na vida em sociedade. O regime Apartheid, o movimento Ku Klux Klan – os quais acreditavam na superioridade de uma raça perante a outra – e o sexismo – que se caracteriza pela atitude de discriminação fundamentada no sexo – são provas concretas da falta de sensibilidade que se alastrou e ainda insiste em se ampliar pelos contingentes.
A KKK se transformou em uma entidade de resistência à política liberal imposta pelos estados do Norte após a Guerra Civil (1861-1865), que assegurava, entre outras coisas, que a abolição da escravatura fosse mesmo efetivada. Na defesa da manutenção da supremacia branca, o grupo promovia atos de intimidação e violência contra os negros libertados.
Atualmente, a maioria dos militantes radicais aderiu a grupos ainda mais agressivos, como a Nação Ariana e outras organizações ligadas ao neonazismo.
O apartheid (1948-1991) não permitia o acesso dos negros às urnas e os proibia de adquirir terras na maior parte da África do Sul; obrigando-os a viver em zonas residenciais segregadas – uma espécie de confinamento geográfico. Casamentos entre pessoas de diferentes etnias também eram proibidos.
O sexismo, que perdura até hoje em algumas culturas, pode afetar qualquer gênero; mas é particularmente documentado como afetando mulheres e meninas. Tem sido ligado a estereótipos e papéis de gênero e pode incluir a crença de que um gênero é superior a outro. O sexismo extremo pode fomentar o assédio sexual, estupro e outras formas de violência.
Para combater os resquícios de direções racistas e antiéticas que ainda permeiam o corpo social, e do pensamento de que um(a) homem/mulher se sobressai diante outrem, é preciso que projetos comunitários sejam criados – com o intuito de que, por meio de aulas, palestras e campanhas, valores fundamentais, como o de igualdade, sejam passados. Ademais, os discriminantes e intolerantes devem ser punidos com mais rigor. Assim, nações evoluirão e a cultura da paz e irmandade – uma das propostas da Campanha da Fraternidade de 2018 – tornar-se-á tangível.