Mamãe e a guerra
Minha mãe Georgeta, de saudade inesquecível, deixou na minha lembrança tiradas de fina ironia diante dos acontecimentos. Certa vez, creio ainda na década de 60, eu assistia com ela o noticiário de tv (podia até ser o velho Repórter Esso, com Gontijo Teodoro, que terminou em 1970). Era o tempo da Guerra do Vietnam, que estava a toda hora na berlinda.
Aí veio, com algumas imagens, a notícia: soldados norte-americanos e vietcongues haviam travado violento combate com três horas de duração, numa plantação de borracha.
E mamãe comentou:
- Coitada da plantação!