UMA HISTÓRIA DA LEITURA: Um olhar sobre o livro de Alberto Manguel.
BELINA: VIGOR E TERNURA
Homenagem a Belina Faccion Longatti.
J B Pereira
“A Aurora precede o nascer do Sol.” (Solenidade da Santa Mãe de Deus)
Belina vê, vive pra amar Jesus!
Dedica sua vida como farol:
Gestos e palavras, ama na Luz.
Em sua meninice ora como mãe;
De sua doação veio mui alegria:
Evangelho vivo, sorriso, pães...
“Canta nesta Terra obras todo dia.” SALMO 64 (65)
Suave coração singelo, sincero...
Um lar para filhos e lindos netos,
Também para pobres que a vêm ver.
Eis Salesiana que mais venero...
Como Vicentina, simples, discretos.
Atos de amor todos entrever.
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Em cada capítulo uma novidade nos instiga a repensar sobre nosso ler.
Ninguém escreve se não for um leitor.
Ninguém parte do nada: Só Deus. Só Deus Crea do nada!
Alberto Manguel, na p. 96-103, nos descreve do modelo escolástico, que herdaram da patrística, na qual se lia os antigos escritores clássicos latinos e gregos para ter uma visão crítica entre a fé e o mundo não cristão: lectio (gramática), a littera ou o sentido literal do texto, sensus é o primeiro acesso do estudante ao conhecimento mais raso, sententia propunha uma visão mais depurada e crítica ou a exegese textual dos comentadores. Passos para a aprender a ler, interpretar e memorizar. Procurava-se a caligrafia.
Mas, o educador preocupa-se com o exemplo e a autoridade: ensinar valores e bons hábitos para a criança até a idade adulta, segundo Hofman. A gramática deve ser o suporte para a hermenêutica séria. A oratória não dispensa a ética. A caligrafia nada vale sem o coração. O educador demonstra o prazer de comentar Ovídio, Virgílio e os padres da Igreja com entusiasmo. No fim de cada lição, havia o vocabulário: índice de coisas e verbos para os alunos memorizarem. Eles repetiam isso em voz alta. Hofman lia para eles os versos em tom comovente e alto. Nessa escola, o Beato Rhenanus e outros aprenderam a ler e a escrever. Isso antes do impacto da imprensa. Os leitores se tornam mais individuais, autônomo. liberais, a partir de 1543, Copernico desaloja Ptolomeu. Os alunos de Hofman passam a escrever nas bibliotecas e abandonam a sala de aula.
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UMA HISTÓRIA DA LEITURA
Alberto Manguel comentário de J B Pereira - Interessante leitura!
Recomendo:
- Os leitores silenciosos;
- O Livro da Memória;
- O aprendizado da leitura;
- Leitura intramundo;
- roubo de livros;
- O autor como escritor;
-O louco dos livros.
https://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/6186474
"...o encantamento do aprendizado da leitura, a leitura compulsiva de tudo (livrinhos de escola, cartazes de rua, rótulos de remédio), o prazer solitário de ser amigo do peito de Sinbad, o Marujo, de acompanhar a multiplicação dos significados de uma palavra, de descobrir o final da história. Como um volume da biblioteca impossível de Borges, o livro de Alberto Manguel contém um pouco da autobiografia de cada um de seus leitores.