CABO CANAVERAL

Na ponta do Cabo Canaveral na Flórida, implantada diversas plataformas de lançamento de foguetes, próximo do Parque Temático de Orlando, mais parece um anexo do Parque, do que um Centro de Pesquisas Espaciais da NASA, denominado Cabo Espacial Kennedy, onde começaram as experiências de lançamentos espaciais.

Desde que o homem da caverna atirou para o alto o osso da carne que saciado a sua fome proveniente da sua caça, e não mais viu o seu paradeiro, começaram os a remeço ao alto que nunca mais teve seu fim.

Quantos insucessos com desperdícios de tempo, mão de obra, material, dinheiro, mas que não desanimaram os seus idealizadores dos feitos espaciais. Sobretudo o desanimo com a perda de vidas humanas, que não tem preço.

Mas graças à persistência dos cientistas e da politica governamental, chegamos ao ponto a que chegamos.

O homem conquistou o espaço, pisou em solo lunar, montou laboratório espacial, enviou sonda a Marte e conhece novas galáxias.

Não há mais limite para o ser humano investigar os planetas.

E graças às experiências empregadas, surgiram às comunicações via celulares, os computadores portáteis e os micros objetivas que podem sondar o corpo interno dos seres vivos, os planetas, a fabricação de pílulas alimentícias e roupas especiais que alimentam e protegem o homem das intempéries, e das adversidades que impediam o progresso da ciência e da técnica.

Até os inimigos políticos que foram adversários nas Guerras, apesar de suas divergências ideológicas, se uniram nas experiências espaciais, se ajudando mutuamente, quer em comum união no laboratório interplanetário ou na condução da nave que os levavam e os substituíam no espaço sideral.

Esta realidade que fora um sonho do passado, hoje é ponto turístico em Cabo Canaveral, muito bem homenageado, com seu nome ao visionário Presidente Kennedy, assassinado por seus algozes políticos. Parada obrigatória para quem vai ao Parque Temático de Orlando, onde tive a oportunidade de visita-lo por duas vezes, e, na última com os filhos adolescentes que puderam experimentar o conhecimento além das leituras e do cinema, poderem vivenciar pessoalmente in loco esta façanha incalculável de esforços e empenho material, pecuniário, humano e, sobretudo científico e politico.

"Este é um pequeno passo para [um] homem, um salto gigantesco para a humanidade", no dizer do astronauta de Armstrong, Aldrin, Michael Collins quando pisou em solo lunar como comandante da missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969.

Ano das minhas realizações também, ocasião em que ingressei na CESP e me casei.

São Paulo, 12 de novembro de 2017.

J. Francisco F. Luz

Advogado e Jornalista