Por que o cérebro não é amarelo?

A chamada é para manter o alerta. A população está mais deprimida. O uso alarmante de antidepressivos tem aumentado consideravelmente. A vida frenética tem deixado as pessoas mais vulneráveis à depressão.

Tudo vira tema de campanha, isso mesmo, campanhas e mais campanhas. E, passam, mas a necessidade de atenção especial deve ser algo constante. Vivemos abarrotados de informações, panfletagem no sinal de trânsito e encontros para escutarmos palestras lindas, nostálgicas parecem surreais, no entanto, a realidade que deve ser encarada é bem diferente. A observação comportamental dos indivíduos dentro do lar principalmente, não é perceptível, seja pela correria dos adultos, seja pela influência das redes sociais que os filhos ficam deitados por mais tempo. Quando damos por conta o laço já se fez como o nó, e Zip fechou de vez.

Tudo Isso tem deixado as pessoas mais propensas a passarem a viver mergulhadas na amargura da dependência de drogas antidepressivas. Dados da Organização Mundial de Saúde têm nos deixado cada dia mais preocupados, pois a depressão tem sido a causa de inúmeros casos de suicídios em todo o mundo. Nos países ditos ricos e de economias emergentes como Índia, país com mais mortes por suicídio, China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Paquistão e na América Latina ganha destaque o Brasil, por ser uma população mais deprimida, além de ocupar o oitavo lugar a nível mundial com mais suicídios. Aqui, na América Latina é o quarto em crescimento deste mal que acomete a população. E o que mais preocupa é que entre milhares de casos, no Brasil o sexo feminino está no topo dos percentuais dos indivíduos que tiram sua própria vida.

A OMS faz uma estimativa de que em 2020 a depressão será a segunda doença mais prevalente no mundo, perderá apenas para o infarto agudo miocárdio e em 2030 ocupará a primeira colocação das enfermidades à frente do câncer e da Aids. Com isso, a indústria farmacêutica tem produzido mais e lucrado, pois o consumo de antidepressivos tem aumentado. Outras causas de suicídio têm sido observadas, além da depressão, são: arma de fogo, drogas, uso de pesticidas e medicamentos.

Tem-se atribuído causas e consequências que têm levados o aumento de casos, também a rotina de vida moderna que levamos, nos causa estresses, desprendimento do outro e acúmulos de problemas de natureza familiar, do trabalho, do convívio social, econômico, dentre outros.

Se estamos alerta, continuemos, caso contrário tende aumentar o problema. Acompanhe afetivamente seus companheiros: do lar, do trabalho, se engaje em grupos sociais que podem lhe ajudar a vencer seus problemas de forma sadia, seja pela oração ou pela terapia, busque sua independência medicamentosa, isso faz levantar sua autoestima e viver melhor, pois alguns medicamentos para este trato apresentam em suas bulas efeitos colaterais que desencadeiam ou levam as pessoas a praticar o suicídio. Fato que muitas vezes os pacientes menos instruídos não têm conhecimento.

Diante do assunto abordado, julga-se necessária a atenção por parte dos familiares. Estes devem dar atenção especial às pessoas do seu convívio, pois é possível evitar que o mal se alastre, com a parceria dos serviços de saúde pública que devem oferecer tratamentos alternativos que amenizem ou curem, não apenas internação e medicamentos. Que os profissionais da saúde, da educação e de ações sociais tenham capacitação permanente para que possam agir com eficiência no tratamento paliativo e curativo de indivíduos acometidos de doenças mentais que desencadeiam transtornos psiquiátricos que levam ao suicídio.

WALTER BERG
Enviado por WALTER BERG em 12/09/2017
Código do texto: T6111726
Classificação de conteúdo: seguro