AMANDO ROSAS
AMANDO ROSAS
As rosas que enfeitam os nossos jardins, se não tivessem todo um ciclo de vida, poderiam ser mais assemelhadas àquelas que os artistas elaboram de acordo com um projeto, formando lindos arranjos de boa durabilidade, em materiais diferentes. São programados o número de pétalas, a tonalidade, o tamanho e, quando ocorre erros na confecção de alguma característica, a decepção entristece.
Apesar de artesanais elas não perdem a sua beleza, quando elaboradas com qualidade.
As rosas que não são artificiais surpreendem sempre. Mesmo escolhendo as suas cores, pelos botões das mudas no horto, elas podem florescer em tons diversos, colocar matizes como enfeite, encher- se de pétalas ou economizar na quantidade e abrir-se, sorridente, para o sol... Isto na mesma roseira.
Considero um privilégio alguém ter em um pequeno jardim algumas roseiras que promovem um festival de beleza e causam prazer a todos que veem.
É muito gostoso, eventualmente, contar todas as rosas abertas, e perceber que são mais de vinte (sem brotarem em cachos), de cores e aparências diversas.
Olhar um jardim com várias rosas vermelhas, uma cor de rosa, outra bem 'salmon', grande... primeiro rebento de uma das três roseiras em crescimento é ser uma pessoa agraciada.
Como se não pudessem parar de alegrar, uma das roseiras, que estava florida há pouco tempo, já carrega muitos botões que logo atrairão os nossos olhares e as borboletas que rodopiam entre as rosas.
Gratidão e amor são o que melhor expressam o meu sentimento em relação a rosas.
Dalva da Trindade S. Oliveira
(Dalva Trindade)
30.08.2017
Número do Registro de Direito Autoral:150419874901949900