O baixo valor do ser humano
Faz muitos anos que assisti em vídeo-cassete a superprodução de 1966 "Grand Prix", drama automobilístico norte-americano mas passado na Europa. O ator James Garner, muito prestigiado na época, interpreta o corredor Pete Aron, disputando corridas na Europa.
Eu gostaria de rever este filme algum dia, inclusive para resenhá-lo. Mas na minha memória ficou uma sequência marcante...
Logo na primeira cena, correndo no Grande Prêmio de Mônaco, Pete perde a direção e cai no mar, ao longo da pista. Retirado a custo Pete sai quase morto. Rodeado pelas pessoas que o socorriam, mal se aguentando em pé, ele subitamente é acossado pelo proprietário do automóvel, que o agarra pelo colarinho e o sacode, exclamando algo assim:
"Seu bandido! Seu patife! Olha só o que você fez com o meu carro!!!"
Moral da história: um automóvel (ainda mais um caríssimo carro de corrida) vale muito mais do que um ser humano...
Rio de Janeiro, 22 de julho de 2017
Faz muitos anos que assisti em vídeo-cassete a superprodução de 1966 "Grand Prix", drama automobilístico norte-americano mas passado na Europa. O ator James Garner, muito prestigiado na época, interpreta o corredor Pete Aron, disputando corridas na Europa.
Eu gostaria de rever este filme algum dia, inclusive para resenhá-lo. Mas na minha memória ficou uma sequência marcante...
Logo na primeira cena, correndo no Grande Prêmio de Mônaco, Pete perde a direção e cai no mar, ao longo da pista. Retirado a custo Pete sai quase morto. Rodeado pelas pessoas que o socorriam, mal se aguentando em pé, ele subitamente é acossado pelo proprietário do automóvel, que o agarra pelo colarinho e o sacode, exclamando algo assim:
"Seu bandido! Seu patife! Olha só o que você fez com o meu carro!!!"
Moral da história: um automóvel (ainda mais um caríssimo carro de corrida) vale muito mais do que um ser humano...
Rio de Janeiro, 22 de julho de 2017