A intolerância e sua raiz
O fenômeno intolerância, encontra-se em evidência na atualidade, seja pelo fácil acesso a cultura de massa ou o justiciamento popular.
Durante o período histórico que compreendeu a pós abolição a escravatura no Brasil, os negros para poderem manter sua subsistência ocuparam morros e lugares que os brancos resignavam. Com isso hoje é possível ver, favelas e periferias ocupadas pelos rejeitados ou menos favorecidos, sendo um reflexo da história na atualidade.
A sociedade tem sua raiz na intolerância ou para tornar o mundo uma “nação ariana” ou “povo escolhido”. A intolerância social esta por toda parte. Os portugueses trouxeram a intolerância para o Brasil, quando denominaram-se “descobridores do Brasil” enquanto o Brasil ja estava habitado pelos índios.
Em um estudo social Simmel abordou conceitos que dão embasamento para as diversas formas de intolerância na sociedade, crendo que a sociedade é produto das interações dos indivíduos. O Suicídio, obra de Émile Durkheim evidencia de forma abrangente os fatores que levam alguém ao suicídio, incluindo traumas propiciados pela intolerância. Em suma os indivíduos que não seguem os padrões estabelecidos pela elite social, acabam se isolando, gerando assim dentro de si o sentimento de vingança com estuda Sérgio Cortella.
Ainda Michel Foucault em suas análises, expunha que esses padrões estabelecidos são fruto das instituições disciplinares que buscam padronizar a todos. O justiciamento vem do sentimento de vingança. Tornando assim, a intolerância um ciclo vicioso de mais intolerância.
Dado o exposto, aboliu-se o Alcorão:” olho por olho e dente por dente”, a intolerância deve ser combatida, o Ministério da Educação e Ministério da Cultura, deve pois, criar campanhas midiáticas promovendo o acesso da população a diferentes culturas, religiões e etnias. As bibliotecas escolares devem conter em seu acervo, livros diversos, criando também projetos visando a aproximação das crianças com a diversidade. Combatendo assim a intolerância.