A Mídia
A mídia está presente em todos os locais, na vida de todos os cidadãos. A velocidade da informação é constante, imparável e imperceptível: se propagando muito rápido; acumulando e expandindo zilhões de dados a todo momento. A mídia e a tecnologia estão em controle incessante que cresce a todo instante.
A mídia está no comando de tudo e de todos; pois é o auge, o pico, o ponto mais alto que determina as condições: causando riscos para a sociedade – ditando, interferindo, conjecturando, impondo. É um poder absoluto que influencia e regra as crenças, os costumes e, até mesmo, as escolhas, a forma de viver, o modo de agir e, ao mesmo tempo, o modo de pensar, de sentir. Desse modo, as pessoas – ao invés de seguirem seus instintos, essência e primores – são coordenadas para serem conduzidas a viver em um ritmo e a uma rotina predeterminada; seguindo padrões impostos pela mídia e incorporando-os em sua vida.
Os riscos que a mídia pode ocasionar são muitos. Na estética, tem-se o prestígio ao corpo; havendo uma crescente preocupação com o mesmo. Muitos, de forma exagerada, tentam atingir o corpo perfeito, prejudicando a saúde. Na moda, o uso de roupas e acessórios conforme a mídia indica. Há influências até nos estilos musicais. Enfim, vivencia-se uma realidade em que tudo é válido para se perfazer o modelo que a mídia revela; cada dia sendo apresentadas novas novidades nos cosméticos, alimentos, vestuário... Esse desenfreamento gerado pela midia atinge pessoas de todas as faixas etárias: afetando a formação do caráter da sociedade e levando as pessoas a imitar e priorizar o que veem.
Portanto, deve-se ter consciência de que não se pode confiar em tudo o que a mídia oferece. Não é viável e necessário parar de acessar os meios em que a mídia está presente (internet, televisão, jornais, revistas...). O que é preciso é ter o senso de limite. Não indo longe e se perdendo. Amaldiçoado a si próprio e se infiltrando em uma vida atormentada por vícios, obsessões, comodismo, ostentação, hábitos ruins. É preciso aproveitar o lado bom que a mídia oferece e rejeitar o lado negativo; assim, tem-se uma vida saudável e sem exageros.