* Momento Itajubense * 14/03/17 Monumento de praça de Itajubá tem globo arrancado - polícia investiga autores de dano ao patrimônio público / Ministério Público aciona Governo de Minas Gerais contra exploração privada da água mineral de Cambuquira ///
(Este boletim vem sendo publicado neste portal Recanto das Letras,
enquanto o portal jornalístico Momento Itajubense não volta ao ar.)
Polícia investiga autoria de ato de vandalismo no Centro de Itajubá
Imagens divulgadas em redes sociais
mostram depredação de escultura.
Suspeita é que autores tenham saído de uma festa universitária.
- A polícia civil de Itajubá está atrás dos depredadores que danificaram uma escultura no Centro de Itajubá, antes da ponte do Mercado. O globo da escultura "Gaia" foi arrancado na madrugada de sexta-feira (10), e deixado na calçada enfrente à uma agência próxima do banco Itaú.
A depredação foi filmada. Nas imagens, um grupo de pessoas aparece em cima da escultura feita com peças de bicicletas.
A Polícia Militar acredita que os autores da depredação tenham saído de uma festa universitária que acontecia na cidade
e diz já ter alguns suspeitos.
Repercussão
-- Eu vi e achei um ato de vandalismo. Até comentei que os jovens de hoje estão perdidos", comentou a dona de casa Rosimeire Seriani.
-- É um patrimônio público, não é? Não pode acontecer isso", disse o estudante Heitor Figueiredo.
Para o artista plástico Reginaldo Figueiredo, que há 15 anos doou "Gaia" para o município, sobrou a decepção. "Uma obra de arte é como um filho da gente e você vê aquela depredação, aquela barbárie", lamentou.
Ministério Público de Minas Gerais tenta impedir
privatização das águas minerais de Cambuquira
Ação civil pública foi ajuizada para suspender consulta pública na cidade.
Codemig, atual detentora defende parceria público-privada.
- O Ministério Público de Minas Gerais Estadual entrou com ação na Justiça para tentar suspender a consulta pública aberta pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais - Codemig - para exploração de águas minerais do município.
O promotor Cristiano Rocha Gazal requerereu a abstenção da Codemig de promover licitação ou qualquer outro instrumento jurídico para exploração privada de recursos naturais em Cambuquira.
A empresa pública vinculada ao Governo de Minas explora as águas minerais da cidade desde 2015, depois que a Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais - Copasa - desistiu da concessão, alegando prejuízos. Em fevereiro, no entanto, a Codemig decidiu privatizar o serviço, por meio de parceria público-privada, e abriu a consulta pública. Mesma decisão foi tomada em relação a Caxambu, onde a empresa também atua.
Em nota, a Codemig informou que ainda não foi notificada sobre a ação civil pública, que foi ajuizada na quarta-feira (8). Enquanto não há parecer do juiz, a empresa mantém o processo de licitação. O resultado da consulta pública feita na cidade deve sair nesta sexta-feira (10).
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