Quem somos nós, os brasileiros!?
Na sociedade humana costumamos nos dividir entre ricos e pobres. Quanto mais rico mais importante, mais inteligente, mais famoso... Quanto mais pobre mais tolo, mais inútil, mais desprezível... Sempre foi assim desde os tempos remotos. Porém, alguns grupos de humanos separados em sociedade civilizadas e organizadas, conhecidas como países, deram um passo além e garantiram um pouco de dignidade a quem está no fim da fila das finanças, tentando equilibrar a balança da desigualdade humanitária, mas mantendo a financeira fora do alcance para não ter que dividir tanto.
Porém, em países como o Brasil, essa desigualdade ficou óbvia diante da animalidade expressa nas atitudes de cada dito cidadão, muitas vezes atitudes extremamente bárbaras, chegando à animalidade, outras mascaradas pela sobrevivência financeira, ou pela necessidade cobiçada... outros pela subsistência mesmo, outras incoerentes com a fé que dizem ter... mas todos justificando seus atos pela necessidade de sobreviver em um ambiente onde ser honesto chega a ser vergonhoso.
Apesar de vermos seres capazes de decepar fisicamente indivíduos da mesma espécie somente por fazerem parte de um grupo contrário, todos temos nossa parcela bárbara de culpa, pois todos somos, de alguma forma, parte desse caos animalesco chamado Brasil, já que todos tentamos sobreviver nesse desastroso meio onde "quem tem a unha mair que suba na parede" e o outro que se dane.
Se você faz um simples gato na luz, ou pega um sinal de internet, ou curte os centenas de canais sem pagar um centavo por isso, ou faz uso de um cd pirata para seu bel prazer, ou compra produtos adquiridos de um caminhão acidentado, ou compra objetos roubados, ou não pega a nota fiscal dos produtos para garantir o pagamento dos impostos, ou fura a fila passando à frente de pessoas que estão há horas aguardando, ou estaciona em vaga de deficiente, ou simplesmente afunda o pé no acelerador quando a sinalização diz para reduzir, você está cometendo um crime, e crime é sempre crime, seja ele de maior ou de menor importância, pois ninguém começa arrancando a cabeça dos outros, todos somos resultado do meio em que vivemos, e se pequenos delitos como roubar programas piratas para manter meu computador funcionando não são corrigidos dentro de nosso quadrado, estaremos ensinando a nossos filhos que pequenos delitos são permitidos, e o cérebro dele estará sendo preparado para achar normal fazer o que for preciso para suprir suas necessidades.
Nós sabemos quem somos, mas os outros nos imaginam.
E como vivemos em um país onde a educação escolar é um desastre reconhecido, onde papéis na parede tem mais valor que caráter, onde religião é apenas uma proteção para bárbaros e onde a justiça é para quem está na parte de cima da linha divisória financeira, estamos colhendo hoje as incompetências da educação familiar que não estamos dando a nossos filhos como sociedade evoluída, portanto a barbárie se torna parte inerente deste povo que a cada dia exibe em tela plana o nível evolucionista de uma raça mesclada de índios desesperados, negros revoltosos e brancos da escória europeia.
Se queremos mudar o rumo da história de nosso país, devemos começar a mudar dentro de nossas casas, com nossos filhos, retirando-os da era medieval e elevando os seus cérebros ao século XXI.