As Muitas Vozes Do Mestre Panelada
As Muitas Vozes Do Mestre Panelada
Sei que a mão é minha
A panela é uma vaginha
Fruto ou legume que se come
Com arroz. Gosto de bater
Nela aos milhões o amasso
Fominha. Batemos por que
Queremos. Bater nelas sim
É precisa forma de protesto
Contra o Congresso débil.
Até o Redentor reclama
Com suas mãos divinas
Tempera sons paneladas
Com gostosas proteínas
Não são tristes e patéticos
São seu modo de dizer
O voto precisa ser Ético.
Nosso país não é feito
Manada de cordeiros
Somos ordeiros quando
A ordem não é progresso
De terceiros que querem
Forçar o vermelho a ser
Cor de um país bandoleiro.
Vamos jogar um milhão
De ovos podres e tomates
Fétidos nos símbolos onde
Habitam no covil côncavo
E convexo os corruPTos
E seus partidos e as leis
Viroses de seu Congresso.
Nossa bandeira é verde
Azul e de áureo verso
De um Povo que não
Amarela diante desse
Congresso. Na verdade
Não queremos esse
Presente de grego
Embrulhado como se
Fosse benesse com fita
E lacinho apertado com
A cilada foice e martelo.
Nossa bandeira, sabemos,
Jamais será vermelha
Cobra-coral foi-se, vai
Com seu martelo. Nem
Daltônico confunde
Vinagre com marshmallow.