Arte-enlevo: fundamentos
Arte-enlevo: fundamentos
A glândula pineal desenvolvida é o terceiro olho que é responsável pela clarividência nos indivíduos dotados dessa faculdade.
É possível experimentar visões extra-sensoriais ou sonhos oníricos, por exemplo, mesmo sem ser dotado de tais poderes. Porém para que razão quereria alguém saber disso ou, pior, perder a paz, a razão ou o bom senso, somente para tamanha manifestação do ego? Se não for direcionado para a arte visionária, esse poder, repito, é para viagem egocêntrica, e de nada serve; apenas, engendrando futuros problemas de ordem psíquica e/ou espiritual.
Para caminhar a senda artística visionária é preciso, antes de tudo, dominar a técnica para ter em suas mãos, a matéria com a qual se pode criar livremente sem preocupações de limitação do desenho, pintura ou escultura.
A partir daí, é possível agregar valor artístico – valor, já suficientemente justificável em si mesmo – e valor de enlevo ao material trabalhado. O valor de enlevo que eu cito tem relação com a arte-enlevo; teoria que busco formar a fim de aproximar o êxtase espiritual da prática artística em todos os níveis, instâncias e graus através da arte visionária.
Esse valor de enlevo permitirá que o artista possa dar prosseguimento à sua jornada de clarividência ou de visão e sonho sem maiores contratempos ou problemas de desordem psíquica, confusão mental ou de qualquer natureza espiritual. Por quê afirmo isto? Porque a arte visionária e, especialmente, a arte-enlevo possuem o diferencial de possibilitar ao praticante – e, também, ao observador em certa medida – ampla sublimação de impulsos “desviantes” ou “ditos desviantes”; que de outra maneira se tornariam dominantes em sua personalidade e/ou atitude pessoal. O ego é, em grande parte, - ou totalmente se considerarmos a iluminação como meta de vida – responsável por nossas tendências à má índole, desonra, ignorância ou, para ir ao cerne da questão, inconsciência e ilusão. Maya está entre nós e a realidade e sua presença se faz notar preponderantemente nas mentes e corações que não tem a consciência do aqui-agora como norte.
Desse modo, experimentar visões em êxtase, para transformá-las em matéria artística é ação de alta conta na espiritualidade e, pode levar ao aprimoramento moral, ético e de conhecimento interior. Para tanto, é preciso ter, de modo subjacente e intrínseco na alma, o crescimento espiritual como senda e objetivo de ordem primordial na vida. Inconstante prática ou irregular prática dos exercícios como mantras, yoga, tai-chi-chuan, meditação, oração, recitação e outros só pode trazer um prejuízo na arte-enlevo, não só no resultado – que talvez nem seja tão importante, afinal, nem todos somos ou queremos ser gênios da arte – mas no próprio desenvolvimento da prática artística e, em maior grau, talvez, na nossa senda espiritual.
Mauricio Duarte (Sw. Divyam Anuragi)
Arte-enlevo: fundamentos
A glândula pineal desenvolvida é o terceiro olho que é responsável pela clarividência nos indivíduos dotados dessa faculdade.
É possível experimentar visões extra-sensoriais ou sonhos oníricos, por exemplo, mesmo sem ser dotado de tais poderes. Porém para que razão quereria alguém saber disso ou, pior, perder a paz, a razão ou o bom senso, somente para tamanha manifestação do ego? Se não for direcionado para a arte visionária, esse poder, repito, é para viagem egocêntrica, e de nada serve; apenas, engendrando futuros problemas de ordem psíquica e/ou espiritual.
Para caminhar a senda artística visionária é preciso, antes de tudo, dominar a técnica para ter em suas mãos, a matéria com a qual se pode criar livremente sem preocupações de limitação do desenho, pintura ou escultura.
A partir daí, é possível agregar valor artístico – valor, já suficientemente justificável em si mesmo – e valor de enlevo ao material trabalhado. O valor de enlevo que eu cito tem relação com a arte-enlevo; teoria que busco formar a fim de aproximar o êxtase espiritual da prática artística em todos os níveis, instâncias e graus através da arte visionária.
Esse valor de enlevo permitirá que o artista possa dar prosseguimento à sua jornada de clarividência ou de visão e sonho sem maiores contratempos ou problemas de desordem psíquica, confusão mental ou de qualquer natureza espiritual. Por quê afirmo isto? Porque a arte visionária e, especialmente, a arte-enlevo possuem o diferencial de possibilitar ao praticante – e, também, ao observador em certa medida – ampla sublimação de impulsos “desviantes” ou “ditos desviantes”; que de outra maneira se tornariam dominantes em sua personalidade e/ou atitude pessoal. O ego é, em grande parte, - ou totalmente se considerarmos a iluminação como meta de vida – responsável por nossas tendências à má índole, desonra, ignorância ou, para ir ao cerne da questão, inconsciência e ilusão. Maya está entre nós e a realidade e sua presença se faz notar preponderantemente nas mentes e corações que não tem a consciência do aqui-agora como norte.
Desse modo, experimentar visões em êxtase, para transformá-las em matéria artística é ação de alta conta na espiritualidade e, pode levar ao aprimoramento moral, ético e de conhecimento interior. Para tanto, é preciso ter, de modo subjacente e intrínseco na alma, o crescimento espiritual como senda e objetivo de ordem primordial na vida. Inconstante prática ou irregular prática dos exercícios como mantras, yoga, tai-chi-chuan, meditação, oração, recitação e outros só pode trazer um prejuízo na arte-enlevo, não só no resultado – que talvez nem seja tão importante, afinal, nem todos somos ou queremos ser gênios da arte – mas no próprio desenvolvimento da prática artística e, em maior grau, talvez, na nossa senda espiritual.
Mauricio Duarte (Sw. Divyam Anuragi)