Um Mundo de prazer e desafios: ARTIGO DE OPINIÃO

J B Pereira – 15/11/2016

A gente muda: o corpo e amigos também! Será para melhor? Sim e não: depende de cada ponto de vista. Depende de sua idade, afetividade, desafios, buscas e profissão e visão de mundo e autoestima. A biologia age e a sociedade interage com a gente. O futuro é uma expectativa e sonhos, utopias e esperanças que se alimenta do presente e do passado que vamos conquistando com os outros. Somos uma rede e construímos a história sem ter noção.

Cada geração com perfil diferente e sempre sendo questionada de sua competência e possibilidades de dar conta do mundo. Uma pós-guerra, outra da tecnologia, outra antenada com a ciência, outra com a arte e ficção. A música e a arte as ligam entre si; o desejo de ser feliz vai variando de cada avanço do mundo. São mentalidades contraditórias e inter-relacionadas necessariamente. Viver é instigante, angustiante, uma aventura, uma trepidação, “é preciso saber viver”

Os hormônios agem e reagem junto com o ambiente e as provocações do mundo em que vivemos. Show, descarte, solidariedade, mudanças climáticas, fobias, violências sociais, desemprego, política, o universo nessa velocidade, “eu nesse mundo assim” .

São idiossincrasias concomitantes e contraditórias de territoriedades em expansão e fronteiras abrindo e fechando na globalização local. Temporalidades e espacialidades à frente e legados de épocas que se encadeiam na formatação ou um quebra-cabeça sempre inusitado e desigual. O poder e o desejo esbarrando na busca de um equilíbrio tênue e frágil do agora. Projetos em construção de uma juventude e contextos sociais diferentes com demandas diferentes. Oxitocina que nos atrai e projetam à sociabilidade na nossas condição de engenheiros da vida, à busca de afeto, reconhecimento, emulação, prazer, sexo e profissão. Esbarramos entre o ser e o ter, entre o aqui e lá fora, entre capital e trabalho, entre hoje e amanhã, paz e competição, esperança e realização, etc.

E a dopamina é a psicoquímica de quem vai do prazer à obrigação, da aventura à desventura, a esperança à desilusão, da crise à solução, o desejo de alegria e paz, convivência e sensações de nossa espécie ao medo de se frustrar, ir além de si e dos limites, pode ser bom e saudável e, ao mesmo tempo, perigoso e irreversível, nas drogas, alcoolismo e violência de todo tipo.

Essa alquimia e utopia nos emocionam e angustiam em riscos e perigos, em desafios e prazeres, saberes e altruísmo, serenidade e alienação, consolidação de projetos e vulnerabilidades de 'bullying", trotes, mentiras, hipocrisias, rachas, fugas de si, medos, brigas, até brincadeiras de ficar sem ar, abandono e riscos para si e os outros. Ou somos pontos de edificação ou vírus de destruição. Urge ser formador de seu próprio eu e erguer o outro no contrapelo da história. Ser crítico sem deixar de ser ético, ser compassivo sem ser mesquinho, ser do bem, sem dever sua liberdade a ninguém.

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 17/11/2016
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