crise existencial

Crise existêncial

Existem momentos em nossas vidas em que preferiamos não existir.Nos sentimos excluídos do meio social, a vida não faz mais sentido, o coração empobrece.Tornamos plantas sem flores.

Neste momento revolto-me com a política, com o capitalismo maldito, esse grande idealizador da ganancia, da soberba e do egoísmo.Revolto-me com todos que fazem parte deste sistema e não questionam, pois acreditam ser muito mais confortavel resfrescar-se em arcondicionado, enquanto muitos procuram sombras nas poucas -arvores que ainda restam, pois, as demais foram engolidas pelo sistema que os "engomadinhos"idealizam.

E eu, quem sou nesse mundo?Sou apenas uma , só uma revoltada. O sangue pulsa em minhas veias com tanta agilidade, que as vezes tenho a imprensão que meu corpo que fazer o tempo passar e me evoluir mil anos, assim quebrando o cazulo no qual estou inserida.

Um ser como eu de idéias contrarias, que descorada dos padrões sociais e idealiza uma renda igualitária .Poderia escrever mil coisas que fariam um mundo melhor, porém, só poderia escrever, e escrever em um rascunho que se tiver sorte podera ficar guardado durante alguns anos , dentro de um livro. Você deve estar se perguntando:-por que não publicar? E eu te pergunto que tipo de imprensa publicaria o texto de uma proletaria revoltada como eu.

Pra que existir? Viver como se nada tivesse acontecendo em minha volta jamais me contentaria, se for assim prefiro a morte, mas deixo esse desabafopara ter testemunhas do meu fracasso, pois estou a ponte de explodir. No dia que isso acontecer culpem a burguesia. A burguesia me ameaça todos os dias. ESTOU PEDINDO SOCORRO!

Pamela Chagas

julho de2007

Pâmela Chagas da Silva
Enviado por Pâmela Chagas da Silva em 26/07/2007
Código do texto: T580357