A vinte e seis anos, quando nos casamos, tudo que sabia a respeito de cozinha, era que se tratava de um cômodo bem próximo da sala, e confiando num velho hábito de colecionar receitas, mesmo sem jamais ter arriscado o preparo, programei minhas férias enquanto ele iniciava o novo emprego, era vida nova total.
Decidi aprender como preparar nossas refeições, era uma aventura a cada dia, e muita risada, quando à mesa, descobríamos que algo estava errado.
Com o tempo já sabia fritar um bife, o tempero ainda não estava lá muito agradável, a salada de batatinha e cenoura aprendi observando minha sogra, na verdade não sabia que estava aprendendo, apenas dei-me conta que fazíamos coisas parecidas, mas o arroz ainda não, o meu insistia ficar grudado na panela, mas quem é perfeito?
Ousei um pouco mais e aventurei-me no universo dos bolos, certa feita havia mandado uma carta para uma indústria de fermentos, que me encaminhou receitas muito simples, para cozinheiras principiantes, tinha massa de pizza, bolo de ovos, panquecas, e na transição da casa de papai e mamãe para minha vida nova terminei por encontra-las, pois até então meu hobby era colecionar receitas e não prepara-las.
Surpreendi os filhos da minha vizinha logo cedo com duas fatias enormes de bolo solado, e a cena se repetiu ainda por umas quatro vezes na mesma semana, creio que a mãe deles, dona Hilda, os educou muito bem, pois sorriam e agradeciam, se quer tinha coragem de perguntar se estava bom, mas tive certeza que o jogo estava a meu favor quando a campainha começou a tocar à tardinha, eram meus dois sobrinhos lindos, filhos da vizinha, que já visitavam a tia que os agradava com o sabor de bolo fresquinho. Uma festa que acabou junto com as férias, o retorno ao trabalho foi interessante, desejava chegar em casa o mais rápido possível para um novo encontro com as panelas, esta é a lua de mel mais duradoura que tenho notícias...
Decidi aprender como preparar nossas refeições, era uma aventura a cada dia, e muita risada, quando à mesa, descobríamos que algo estava errado.
Com o tempo já sabia fritar um bife, o tempero ainda não estava lá muito agradável, a salada de batatinha e cenoura aprendi observando minha sogra, na verdade não sabia que estava aprendendo, apenas dei-me conta que fazíamos coisas parecidas, mas o arroz ainda não, o meu insistia ficar grudado na panela, mas quem é perfeito?
Ousei um pouco mais e aventurei-me no universo dos bolos, certa feita havia mandado uma carta para uma indústria de fermentos, que me encaminhou receitas muito simples, para cozinheiras principiantes, tinha massa de pizza, bolo de ovos, panquecas, e na transição da casa de papai e mamãe para minha vida nova terminei por encontra-las, pois até então meu hobby era colecionar receitas e não prepara-las.
Surpreendi os filhos da minha vizinha logo cedo com duas fatias enormes de bolo solado, e a cena se repetiu ainda por umas quatro vezes na mesma semana, creio que a mãe deles, dona Hilda, os educou muito bem, pois sorriam e agradeciam, se quer tinha coragem de perguntar se estava bom, mas tive certeza que o jogo estava a meu favor quando a campainha começou a tocar à tardinha, eram meus dois sobrinhos lindos, filhos da vizinha, que já visitavam a tia que os agradava com o sabor de bolo fresquinho. Uma festa que acabou junto com as férias, o retorno ao trabalho foi interessante, desejava chegar em casa o mais rápido possível para um novo encontro com as panelas, esta é a lua de mel mais duradoura que tenho notícias...