PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Produção do discurso e as restrições do gênero e do suporte: planejamento, de elaboração e de refacção 10 dos textos.

Mataram a coitada da gramática. TAMBÉM!!!

https://www.youtube.com/watch?v=gUDtnp6tE5c

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"A linguagem é ferramenta de interação intersubjetiva através de um código entre emissor e receptor na mensagem; ação de dupla interação dos homens com a natureza e vice-versa; espelha para representar-se no mundo e refletir o mundo a partir de sua observação e crítica pessoal e social ou visão de mundo. Desse modo, o cidadão ampliará o uso da língua como competências: interativa, textual e gramatical

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O que deve ser ensinado não responde às imposições de organização clássica de conteúdos na gramática escolar, mas aos aspectos que precisam ser tematizados em função das necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de produção, leitura e escuta de

textos.

O modo de ensinar, por sua vez, não reproduz a clássica metodologia de definição, classificação e exercitação, mas corresponde a uma prática que parte da reflexão produzida pelos alunos mediante a utilização de uma terminologia simples e se aproxima, progressivamente, pela mediação do professor, do conhecimento gramatical produzido.

Isso implica, muitas vezes, chegar a resultados diferentes daqueles obtidos pela gramática tradicional, cuja descrição, em muitos aspectos, não corresponde aos usos atuais da linguagem, o que coloca a necessidade de busca de apoio em outros materiais e fontes.

p;29, do http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf

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Recomendação de leitura: Filologia e Lingüística Portuguesa, n. 2, p. 265-271, 1998.265

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola.Campinas, Mercado de Letras, 1996, 95 p.

Maria Helena da NóbregaProfessora de Filologia e Língua PortuguesaDLCV-FFLCH/USP

http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/59671/62766

A sócio-interacional da linguagem contemplada no Currículo de Língua Portuguesa nos PCNs confirma a "linguagem como forma (“lugar”) de ação ou interação. É a linguagem como atividade, como forma de ação, ação interindividual finalisticamente orientada, lugar de interação que possibilita aos membros de uma sociedade a prática dos mais diversos tipos de atos, que vão exigir dos semelhantes reações e/ou comportamentos, levando ao estabelecimento de vínculos e compromissos anteriormente inexistentes." (KOCH, 1995, p. 10)

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“A REFLEXÃO SOBRE A LINGUAGEM”

(Parâmetros Curriculares Nacionais, p. 27-28). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf>

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As condições de produção do discurso e as restrições impostas pelo gênero e pelo suporte. Supõe, também, tomar como objeto de reflexão os procedimentos de planejamento, de elaboração e de refacção 10 dos textos

nota de rodapé:

10 Por refacção se entendem, mais do que o ajuste do texto aos padrões normativos, os movimentos do sujeito para

reelaborar o próprio texto: apagando, acrescentando, excluindo, redigindo outra vez determinadas passagens de seu

texto original, para ajustá-lo à sua finalidade.

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texto:

"A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos possam operar sobre a própria linguagem, construindo pouco a pouco, no curso dos vários anos de escolaridade, paradigmas próprios da fala de sua comunidade, colocando atenção sobre similaridades, regularidades e diferenças de formas e de usos linguísticos, levantando hipóteses sobre as condições contextuais e estruturais em que se dão. É, a partir do que os alunos conseguem intuir nesse trabalho epilinguístico 11 , tanto sobre os textos que produzem

como sobre os textos que escutam ou lêem, que poderão falar e discutir sobre a linguagem, registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalinguística 12 , que envolve a descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos diferentes conhecimentos construídos."

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nota de rodapé:

11 Por atividade epilinguística se entendem processos e operações que o sujeito faz sobre a própria linguagem (em uma complexa relação de exterioridade e interioridade). A atividade epilinguística está fortemente inserida no processo mesmo da aquisição e desenvolvimento da linguagem. Ela se observa muito cedo na aquisição, como primeira manifestação de um trabalho sobre a língua e sobre suas propriedades (fonológicas, morfológicas, lexicais,

sintáticas, semânticas) relativamente independente do espelhamento na linguagem do adulto. Ela prossegue indefinidamente na linguagem madura: está, por exemplo, nas transformações conscientes que o falante faz de seus textos e, particularmente, se manifesta no trocadilho, nas anedotas, na busca de efeitos de sentido que se expressam pela ressignificação das expressões e pela reconstrução da linguagem, visíveis em muitos textos literários.

12 Por atividade metalinguística se entendem aquelas que se relacionam à análise e reflexão voltada para a descrição,

por meio da categorização e sistematização dos conhecimentos, formulando um quadro nocional intuitivo que pode

ser remetido a construções de especialistas.

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DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

&#149; Demonstrar compreensão de textos orais, nos gêneros

previstos para o ciclo, por meio de retomada dos tópicos

do texto.

Espera-se que o aluno realize, oralmente ou por escrito, retomadas de textos ouvidos

(resumo, por exemplo), de forma que sejam preservadas as idéias principais. Nesse processo,

devem ser considerados possíveis efeitos de sentido produzidos por elementos não-verbais

e que sejam utilizados como apoio, quando for o caso, registros escritos realizados durante

a escuta.

&#149; Atribuir sentido a textos orais e escritos, posicionando-se

criticamente diante deles.

Espera-se que o aluno, a partir da identificação do ponto de vista que determina o

tratamento dado ao conteúdo, possa confrontar o texto lido com outros textos e opiniões,

posicionando-se criticamente diante dele.

&#149; Ler de maneira independente textos com os quais tenha

construído familiaridade.

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Espera-se que o aluno leia, sem que precise da ajuda de terceiros, textos que

demandem conhecimentos familiares, tanto no que se refere ao gênero quanto ao tema

abordado.

&#149; Compreender textos a partir do estabelecimento de

relações entre diversos segmentos do próprio texto e entre

o texto e outros diretamente implicados por ele.

Espera-se que o aluno, no processo de leitura, consiga articular informações presentes

nos diferentes segmentos de um texto e estabeleça relações entre o texto e outros aos

quais esse primeiro possa se referir, mesmo que indiretamente, ainda que a partir de

informações oferecidas pelo professor.

&#149; Selecionar procedimentos de leitura adequados a

diferentes objetivos e interesses (estudo, formação pessoal,

entretenimento, realização de tarefa) e a características

do gênero e suporte.

Espera-se que o aluno seja capaz de ajustar sua leitura a diferentes objetivos utilizando

os procedimentos adequados leitura extensiva, inspecional, tópica, de revisão, item a

item , consideradas as especificidades do gênero no qual o texto se organiza e do suporte.

&#149; Coordenar estratégias de leitura não-lineares utilizando

procedimentos adequados para resolver dúvidas na

compreensão e articulando informações textuais com

conhecimentos prévios.

Espera-se que o aluno, ao realizar uma leitura, utilize coordenadamente

procedimentos necessários para a compreensão do texto. Assim, se realizou uma antecipação

ou inferência, é necessário que busque no texto pistas que confirmem ou não a antecipação

ou inferência realizada. Da mesma forma, espera-se que o aluno, a partir da articulação

entre seus conhecimentos prévios e as informações textuais, deduza do texto informações

implícitas.

&#149; Produzir textos orais nos gêneros previstos para o ciclo,

considerando as especificidades das condições de

produção.

Espera-se que o aluno produza textos orais, planejando-os previamente em função

dos objetivos estabelecidos, com apoio da linguagem escrita e de recursos gráficos, quando

for o caso. Nesse processo, espera-se que sejam considerados os seguintes aspectos: as

especificidades do gênero, os papéis assumidos pelos interlocutores na situação

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comunicativa, possíveis efeitos de sentido produzidos por elementos não-verbais, a utilização

da variedade lingüística adequada. Espera-se, ainda, que o aluno consiga monitorar

seu desempenho durante o processo de produção, em função da reação dos

interlocutores.

&#149; Redigir textos na modalidade escrita nos gêneros previstos

para o ciclo, considerando as especificidades das condições

de produção.

Espera-se que o aluno produza textos considerando as finalidades estabelecidas, as

especificidades do gênero e do suporte, os papéis assumidos pelos interlocutores, os

conhecimentos presumidos do interlocutor, bem como as restrições impostas pelos lugares

de circulação previstos para o texto.

&#149; Escrever textos coerentes e coesos, observando as

restrições impostas pelo gênero.

Espera-se que o aluno produza textos, procurando garantir: a relevância das

informações em relação ao tema e aos propósitos do texto; a continuidade temática; a

explicitação de dados ou premissas indispensáveis à interpretação; a explicitação de relações

entre expressões pela utilização de recursos lingüísticos apropriados (retomadas, anáforas,

conectivos). Espera-se, também, que o aluno saiba avaliar a pertinência da utilização de

recursos que não sejam próprios da modalidade escrita da linguagem, analisando possíveis

efeitos de sentido produzidos por esses recursos.

&#149; Redigir textos utilizando alguns recursos próprios do

padrão escrito relativos à paragrafação, pontuação e

outros sinais gráficos, em função do projeto textual.

Espera-se que o aluno, ao redigir textos, coerentemente com o projeto textual em

desenvolvimento, saiba organizá-los em parágrafos, estruturando adequadamente os

períodos e utilizando recursos do sistema de pontuação e outros sinais gráficos.

&#149; Escrever textos sabendo utilizar os padrões da escrita,

observando regularidades lingüísticas e ortográficas.

Espera-se que o aluno empregue adequadamente os tempos verbais em função de

seqüências textuais; que estabeleça as relações lógico-temporais, utilizando adequadamente

os conectivos; e que faça a concordância verbal e nominal, inclusive em casos em que haja

inversão sintática ou distanciamento entre sujeito e verbo, desconsiderando-se os casos de

concordância especial. Espera-se que o aluno produza textos ortograficamente corretos,

considerando casos não regulares apenas em palavras de freqüência alta, sabendo utilizar o

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dicionário e outras fontes impressas para resolver as dúvidas relacionadas às demais

irregularidades.

&#149; Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-

los.

Espera-se que o aluno, tanto durante a produção dos textos quanto após terminá-los,

analise-os e revise-os em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa, e

do leitor a que se destina, redigindo tantas versões quantas forem necessárias para considerar

o texto bem escrito. Espera-se que, nesse processo, o aluno incorpore os conhecimentos

discutidos e produzidos na prática de análise lingüística.

&#149; Utilizar os conceitos e procedimentos constituídos na

prática de análise lingüística.

Espera-se que o aluno opere com os procedimentos metodológicos empregados na

análise dos fatos da linguagem (elaboração de inventário, classificação, comparação,

levantamento de regularidades, organização de registro), bem como utilize os conceitos

referentes à delimitação e identificação de unidades, à compreensão das relações

estabelecidas entre as unidades e às funções discursivas associadas a elas no contexto,

empregando uma metalinguagem quando esta se revelar funcional.

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Assim, por exemplo, professores e gramáticos puristas continuam a exigir que se

escreva (e até que se fale no Brasil!):

O livro de que eu gosto não estava na biblioteca,

Vocês vão assistir a um filme maravilhoso,

O garoto cujo pai conheci ontem é meu aluno,

Eles se vão lavar / vão lavar-se naquela pia,

quando já se fixou na fala e já se estendeu à escrita, independentemente de classe social

ou grau de formalidade da situação discursiva, o emprego de:

O livro que eu gosto não estava na biblioteca,

Vocês vão assistir um filme maravilhoso,

O garoto que eu conheci ontem o pai é meu aluno,

Eles vão se lavar na pia.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf

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Para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente, possibilite ao aluno:

&#149; utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na

leitura e produção de textos escritos de modo a atender a

múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos

comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes

condições de produção do discurso;

&#149; utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a

realidade, operando sobre as representações construídas em

várias áreas do conhecimento:

* sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer

uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o

modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;

* sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional

p. 33

dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando

notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas etc.;

* aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos pela

ampliação do léxico e de suas respectivas redes semânticas;

&#149; analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,

desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:

* contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes

opiniões;

* inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

* identificando referências intertextuais presentes no texto;

* percebendo os processos de convencimento utilizados para

atuar sobre o interlocutor/leitor;

* identificando e repensando juízos de valor tanto

socioideológicos (preconceituosos ou não) quanto históricoculturais

(inclusive estéticos) associados à linguagem e à

língua;

* reafirmando sua identidade pessoal e social;

&#149; conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português,

procurando combater o preconceito linguístico;

&#149; reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como

instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana,

na elaboração artística e mesmo nas interações com pessoas de

outros grupos sociais que se expressem por meio de outras

variedades;

&#149; usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise

linguística para expandir sua capacidade de monitoração das

possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade

de análise crítica.

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Em função de tais eixos, os conteúdos propostos neste documento estão organizados, por um lado, em Prática de escuta 13 e de leitura de textos e Prática de produção de textos orais e escritos, ambas articuladas no eixo USO; e, por outro, em Prática de análise linguística, organizada no eixo REFLEXÃO 14 .

Os conteúdos das práticas que constituem o eixo USO dizem respeito aos aspectos

que caracterizam o processo de interlocução. São eles:

1. historicidade da linguagem e da língua;

2. constituição do contexto de produção, representações de mundo e interações sociais:

&#149; sujeito enunciador;

&#149; interlocutor;

&#149; finalidade da interação;

&#149; lugar e momento de produção.

3. implicações do contexto de produção na organização dos discursos: restrições de

conteúdo e forma decorrentes da escolha dos gêneros e suportes.

4. implicações do contexto de produção no processo de significação:

&#149; representações dos interlocutores no processo de construção

dos sentidos;

&#149; articulação entre texto e contexto no processo de compreensão;

&#149; relações intertextuais.

13 Na perspectiva deste documento, a escuta refere-se aos movimentos realizados pelo sujeito para compreender e

interpretar textos orais.

14 Essa organização articula propostas de João Wanderley Geraldi para o ensino de Língua Portuguesa, apresentadas

em Unidades básicas do ensino de Português (in O texto na sala de aula) e em Construção de um novo modo de

ensinar/aprender a Língua Portuguesa (in Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação).

p. 35

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Os conteúdos do eixo REFLEXÃO, desenvolvidos sobre os do eixo USO, referemse

à construção de instrumentos para análise do funcionamento da linguagem em situações

de interlocução, na escuta, leitura e produção, privilegiando alguns aspectos lingüísticos

que possam ampliar a competência discursiva do sujeito. São estes:

1. variação lingüística: modalidades, variedades, registros;

2. organização estrutural dos enunciados;

3. léxico e redes semânticas;

4. processos de construção de significação;

5. modos de organização dos discursos.

Na segunda parte do documento, que se refere às especificidades de cada ciclo, os conteúdos aqui relacionados em torno dos eixos serão distribuídos e expandidos nas práticas, de modo a possibilitar dois desdobramentos: a explicitação necessária de sua dimensão

procedimental saber fazer e a discretização15 dos múltiplos aspectos conceituais envolvidos 16 em cada um deles, em função das necessidades e possibilidades dos alunos

no interior de cada ciclo.

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15 Por discretização compreende-se a identificação dos diversos aspectos que estão investidos nos conhecimentos com os quais se opera nas práticas de linguagem, de modo a priorizar o tratamento de um ou de outro deles nas atividades didáticas.

16 Sobre as dimensões procedimentais, atitudinais e conceituais dos conteúdos, consultar a Introdução aos Parâmetros

Curriculares Nacionais

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O grau de complexidade do objeto refere-se, fundamentalmente, à dificuldade posta

para o aluno ao se relacionar com os diversos aspectos do conhecimento discursivo e

lingüístico nas práticas de recepção e produção de linguagem:

&#149; determinações do gênero e das condições de produção do texto

(maior ou menor familiaridade com o interlocutor, maior ou

menor distanciamento temporal ou espacial do sujeito em

relação ao momento e lugar de produção);

&#149; seleção lexical (maior ou menor presença de vocábulos de uso

comum, maior ou menor presença de termos técnicos);

&#149; organização sintática dos enunciados (tamanho das frases,

ordem dos constituintes, inversão, deslocamento, relação de

coordenação e subordinação);

&#149; temática desenvolvida (relação entre tema e faixa etária, tema

e cultura, vulgarização do tema, familiaridade com o tema);

&#149; referencialidade do texto (um diário íntimo de adolescente,

que manifesta uma percepção da realidade ancorada no

cotidiano, é, freqüentemente, mais simples do que a definição

de um objeto dada por um dicionário);

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&#149; explicitação das informações (maior ou menor exigência de

operar com pressuposições e subentendidos);

&#149; recursos figurativos (uso de elementos conotativos, metafóricos,

metonímicos, entre outros).

Por tratarem de questões sociais contemporâneas, que tocam profundamente o

exercício de cidadania, os temas transversais oferecem inúmeras possibilidades para o uso

vivo da palavra, permitindo muitas articulações com a área de Língua Portuguesa, como:

&#149; a possibilidade de poder expressar-se autenticamente sobre

questões efetivas;

&#149; a diversidade dos pontos de vista e as formas de enunciá-los;

&#149; a convivência com outras posições ideológicas, permitindo o

exercício democrático;

&#149; os domínios lexicais articulados às diversas temáticas.

Os temas transversais abrem a possibilidade de um trabalho integrado de várias áreas.

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No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno:

&#149; amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentos

discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção

dos sentidos do texto;

&#149; reconheça a contribuição complementar dos elementos nãoverbais

(gestos, expressões faciais, postura corporal);

&#149; utilize a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio

para registro, documentação e análise;

&#149; amplie a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador,

sendo capaz de aderir a ou recusar as posições ideológicas

sustentadas em seu discurso.

No processo de leitura de textos escritos, espera-se que o aluno:

50

&#149; saiba selecionar textos segundo seu interesse e necessidade;

&#149; leia, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os

quais tenha construído familiaridade:

* selecionando procedimentos de leitura adequados a

diferentes objetivos e interesses, e a características do gênero

e suporte;

* desenvolvendo sua capacidade de construir um conjunto

de expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos,

da forma e da função do texto), apoiando-se em seus

conhecimentos prévios sobre gênero, suporte e universo

temático, bem como sobre saliências textuais recursos

gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio

etc.);

* confirmando antecipações e inferências realizadas antes e

durante a leitura;

* articulando o maior número possível de índices textuais e

contextuais na construção do sentido do texto, de modo a:

a) utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a

expressões que não pertençam a seu repertório lingüístico

ou estejam empregadas de forma não usual em sua

linguagem;

b) extrair informações não explicitadas, apoiando-se em

deduções;

c) estabelecer a progressão temática;

d) integrar e sintetizar informações, expressando-as em

linguagem própria, oralmente ou por escrito;

e) interpretar recursos figurativos tais como: metáforas,

metonímias, eufemismos, hipérboles etc.;

* delimitando um problema levantado durante a leitura e

localizando as fontes de informação pertinentes para resolvê-

lo;

&#149; seja receptivo a textos que rompam com seu universo de

expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua

condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto

ou em orientações oferecidas pelo professor;

51

&#149; troque impressões com outros leitores a respeito dos textos

lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio

texto como de sua prática enquanto leitor;

&#149; compreenda a leitura em suas diferentes dimensões o dever

de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler;

&#149; seja capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas que

reconheça nos textos que lê.

No processo de produção de textos orais, espera-se que o aluno:

&#149; planeje a fala pública usando a linguagem escrita em função

das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos;

&#149; considere os papéis assumidos pelos participantes, ajustando

o texto à variedade linguística adequada;

&#149; saiba utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua

comunidade na produção de textos;

&#149; monitore seu desempenho oral, levando em conta a intenção

comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o

planejamento prévio, quando necessário;

&#149; considere possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização

de elementos não-verbais.

No processo de produção de textos escritos, espera-se que o aluno:

&#149; redija diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a

garantir:

* a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e

propósitos do texto;

* a continuidade temática;

* a explicitação de informações contextuais ou de premissas

indispensáveis à interpretação;

* a explicitação de relações entre expressões mediante

recursos linguísticos apropriados (retomadas, anáforas,

conectivos), que possibilitem a recuperação da referência

por parte do destinatário;

52

&#149; realize escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e

ilustrativos, ajustando-as às circunstâncias, formalidade e

propósitos da interação;

&#149; utilize com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita

em função das exigências do gênero e das condições de

produção;

&#149; analise e revise o próprio texto em função dos objetivos

estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que se

destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias

para considerar o texto produzido bem escrito.

No processo de análise linguística, espera-se que o aluno:

&#149; constitua um conjunto de conhecimentos sobre o

funcionamento da linguagem e sobre o sistema linguístico

relevantes para as práticas de escuta, leitura e produção de

textos;

&#149; aproprie-se dos instrumentos de natureza procedimental e

conceitual necessários para a análise e reflexão linguística

(delimitação e identificação de unidades, compreensão das

relações estabelecidas entre as unidades e das funções

discursivas associadas a elas no contexto);

&#149; seja capaz de verificar as regularidades das diferentes

variedades do Português, reconhecendo os valores sociais nelas

implicados e, conseqüentemente, o preconceito contra as

formas populares em oposição às formas dos grupos socialmente

favorecidos.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf

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Escuta de textos orais:

&#149; compreensão dos gêneros do oral previstos para os ciclos

articulando elementos lingüísticos a outros de natureza nãoverbal;

&#149; identificação de marcas discursivas para o reconhecimento de

intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso;

&#149; emprego de estratégias de registro e documentação escrita na

compreensão de textos orais, quando necessário;

&#149; identificação das formas particulares dos gêneros literários do

oral que se distinguem do falar cotidiano.

&#149; Leitura de textos escritos:

&#149; explicitação de expectativas quanto à forma e ao conteúdo do

texto em função das características do gênero, do suporte, do

autor etc.;

&#149; seleção de procedimentos de leitura em função dos diferentes

objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal,

entretenimento, realização de tarefa) e das características do

gênero e suporte:

* leitura integral: fazer a leitura seqüenciada e extensiva de

um texto;

* leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos

para leitura posterior;

* leitura tópica: identificar informações pontuais no texto,

localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia;

* leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado,

determinadas inadequações em relação a um padrão

estabelecido;

* leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos

que pressupõem uma ordenação necessária;

&#149; emprego de estratégias não-lineares durante o processamento

de leitura:

* formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes

ou durante a leitura;

56

* validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das

novas informações obtidas durante o processo da leitura;

* avançar ou retroceder durante a leitura em busca de

informações esclarecedoras;

* construir sínteses parciais de partes do texto para poder

prosseguir na leitura;

* inferir o sentido de palavras a partir do contexto;

* consultar outras fontes em busca de informações

complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor);

&#149; articulação entre conhecimentos prévios e informações textuais,

inclusive as que dependem de pressuposições e inferências

(semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta

de ambigüidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e

valores implícitos, bem como das intenções do autor;

&#149; estabelecimento de relações entre os diversos segmentos do

próprio texto, entre o texto e outros textos diretamente

implicados pelo primeiro, a partir de informações adicionais

oferecidas pelo professor ou conseqüentes da história de leitura

do sujeito;

&#149; articulação dos enunciados estabelecendo a progressão

temática, em função das características das seqüências

predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa

e conversacional) e de suas especificidades no interior do

gênero;

&#149; estabelecimento da progressão temática em função das marcas

de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de

parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação

em estrofes e versos, para textos em versos;

&#149; estabelecimento das relações necessárias entre o texto e outros

textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham

(gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de

compreensão e interpretação do texto;

&#149; levantamento e análise de indicadores lingüísticos e

extralingüísticos presentes no texto para identificar as várias

vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento

dado ao conteúdo, com a finalidade de:

57

* confrontá-lo com o de outros textos;

* confrontá-lo com outras opiniões;

* posicionar-se criticamente diante dele;

&#149; reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados

na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do

estilo do próprio texto ou de seu autor.

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Escuta de textos orais:

&#149; compreensão dos gêneros do oral previstos para os ciclos

articulando elementos linguísticos a outros de natureza não verbal;

&#149; identificação de marcas discursivas para o reconhecimento de

intenções, valores, preconceitos veiculados no discurso;

&#149; emprego de estratégias de registro e documentação escrita na

compreensão de textos orais, quando necessário;

&#149; identificação das formas particulares dos gêneros literários do

oral que se distinguem do falar cotidiano.

&#149; Leitura de textos escritos:

&#149; explicitação de expectativas quanto à forma e ao conteúdo do

texto em função das características do gênero, do suporte, do

autor etc.;

&#149; seleção de procedimentos de leitura em função dos diferentes

objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal,

entretenimento, realização de tarefa) e das características do

gênero e suporte:

* leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de

um texto;

* leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos

para leitura posterior;

* leitura tópica: identificar informações pontuais no texto,

localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia;

* leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado,

determinadas inadequações em relação a um padrão

estabelecido;

* leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos

que pressupõem uma ordenação necessária;

&#149; emprego de estratégias não-lineares durante o processamento

de leitura:

* formular hipóteses a respeito do conteúdo do texto, antes

ou durante a leitura;

p. 56

* validar ou reformular as hipóteses levantadas a partir das

novas informações obtidas durante o processo da leitura;

* avançar ou retroceder durante a leitura em busca de

informações esclarecedoras;

* construir sínteses parciais de partes do texto para poder

prosseguir na leitura;

* inferir o sentido de palavras a partir do contexto;

* consultar outras fontes em busca de informações

complementares (dicionários, enciclopédias, outro leitor);

&#149; articulação entre conhecimentos prévios e informações textuais,

inclusive as que dependem de pressuposições e inferências

(semânticas, pragmáticas) autorizadas pelo texto, para dar conta

de ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e

valores implícitos, bem como das intenções do autor;

&#149; estabelecimento de relações entre os diversos segmentos do

próprio texto, entre o texto e outros textos diretamente

implicados pelo primeiro, a partir de informações adicionais

oferecidas pelo professor ou consequentes da história de leitura

do sujeito;

&#149; articulação dos enunciados estabelecendo a progressão

temática, em função das características das sequências

predominantes (narrativa, descritiva, expositiva, argumentativa

e conversacional) e de suas especificidades no interior do

gênero;

&#149; estabelecimento da progressão temática em função das marcas

de segmentação textual, tais como: mudança de capítulo ou de

parágrafo, títulos e subtítulos, para textos em prosa; colocação

em estrofes e versos, para textos em versos;

&#149; estabelecimento das relações necessárias entre o texto e outros

textos e recursos de natureza suplementar que o acompanham

(gráficos, tabelas, desenhos, fotos, boxes) no processo de

compreensão e interpretação do texto;

&#149; levantamento e análise de indicadores linguísticos e

extralinguísticos presentes no texto para identificar as várias

vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento

dado ao conteúdo, com a finalidade de:

p. 57

* confrontá-lo com o de outros textos;

* confrontá-lo com outras opiniões;

* posicionar-se criticamente diante dele;

&#149; reconhecimento dos diferentes recursos expressivos utilizados

na produção de um texto e seu papel no estabelecimento do

estilo do próprio texto ou de seu autor.

________________

Leitura colaborativa

A leitura colaborativa é uma atividade em que o professor lê um texto com a classe e,

durante a leitura, questiona os alunos sobre os índices lingüísticos que dão sustentação aos

sentidos atribuídos. É uma excelente estratégia didática para o trabalho de formação de

leitores, principalmente para o tratamento dos textos que se distanciem muito do nível de

autonomia dos alunos. É particularmente importante que os alunos envolvidos na atividade

possam explicitar os procedimentos que utilizam para atribuir sentido ao texto: como e por

quais pistas lingüísticas lhes foi possível realizar tais ou quais inferências, antecipar

determinados acontecimentos, validar antecipações feitas etc. A possibilidade de interrogar

o texto, a diferenciação entre realidade e ficção, a identificação de elementos que veiculem

73

preconceitos e de recursos persuasivos, a interpretação de sentido figurado, a inferência

sobre a intenção do autor, são alguns dos aspectos dos conteúdos relacionados à compreensão

de textos, para os quais a leitura colaborativa tem muito a contribuir. A compreensão crítica

depende em grande medida desses procedimentos.

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“A REFLEXÃO SOBRE A LINGUAGEM” http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf
Enviado por J B Pereira em 27/08/2016
Reeditado em 28/08/2016
Código do texto: T5742064
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