Um desses dias
O conformismo em viver nos deixa paralisados, parados no tempo. Viver é muito bom e temos que aproveitar a vida. Mas como aproveitar a vida? Fazer sempre aquilo que nosso coração sente, ou fazer o que a razão nos manda. Temos que tentar mesclar os dois e ser feliz, mas será que a nossa felicidade é a mesma que nossos amigos ou parentes desejam?
Muitas vezes não. E aí o que fazemos, deixamos de ser feliz ou vamos até o fim com a nossa felicidade, mesmo que nos destrua, mesmo parecendo loucura, mesmo todos falando contra. É muito complicado parece que temos que viver duas vidas: Uma com a nossa vontade e a outra com a vontade do outro.
Por isso tentamos desistir às vezes, ficamos perdidos sem saber pra onde ir ou o que fazer. Sentimo-nos como um nada, que a nossa vida parece não ter razão, e ficamos tentando descobrir alguma razão pra viver.
Alguns pensamentos veem em nossas mentes (pelo menos na minha), como, será que tudo isso vale a pena, estudar, trabalhar, ter uma opinião formada sobre tudo, formar uma família. De tanto pensar da até um nó em nossa mente, mas como fugir dessa sina que nos persegue todos os dias das nossas vidas, ser ou não ser, fazer ou não fazer, ir ou ficar, entre outras dúvidas.
E se tomarmos uma decisão temos que pensar se não irá afetar a vida de alguém mesmo que indiretamente, e aí você não está mais vivendo a sua vida e sim a do outro. Ou seja nesse mundo não vivemos só pra nós e sim para os outros também, mesmo que sejamos egoístas haverá sempre um caso em que devemos pensar no outro antes de agir.
Mas em meio há tantos pensamentos e dúvidas, nos resta respeitar a lei da vida, e se ela quis assim, quem somos nós para mudá-la.