Refugiados urbanos.
O individualismo paranóico resulta em um olhar predefinido no que concerne ao jovem morador de rua.Há uma necessidade gritante de um olhar filosófico_analisar a essência do indivíduo_tirando todas as peculiaridades,resta a essência que é a mesma em todos.
Para equacionar esse problema é necessário entender uma série de questões geográficas como a macrocefalia urbana que é o acelerado crescimento urbano,causando a pauperização da população,entre outros fatores como o processo de horizontalização da cidade,ambos são comuns a países subdesenvolvidos ou emergentes como o Brasil e geram uma pobreza e violência crescente da qual os maiores agentes e as maiores vítimas são crianças e adolescentes.
Teorias demográficas tentaram justificar as causas da pobreza (e consequentemente violência)_mas nenhuma conseguiu este intuito.
Algumas daquelas teorias têm por essência uma comparação entre crescimento populacional e pobreza.Embora polêmico o raciocínio é o seguinte _criança não escolhe nascer,ademais_com exacerbados meios contraceptivos é inconcebível um casal sem condições de criar de criar um filho_ tê-lo,não dar carinho,amor _nem atenção,a criança se torna um marginal se rastejando por ruas das megalópoles_chegando ao último grau da dignidade humana a fome.
Conclui_se,que é necessário um investimento maior do Estado na área social_a fim de evitar cenas degradantes,a criança não é vítima da sociedade_mas sim da família,é fundamental evitar esse acirramento causado pela família,acirramento esse da violência de e contra jovens com o objetivo de minimizar cenas como as do poema "O bicho" de Manuel Bandeira.