Lições que aprendi com RuPaul's Drag Race
Depois de muito relutar, resolvi me render a este programa. Que é mais do que um simples programa, é um show! Um vício no 'meio', que eu não podia deixar de conferir.
Assisti 5 temporadas sem parar. O que significa que seu sucesso não é em vão. Além de conquistar pessoas em todo mundo, conquistou à mim também. Não que isso seja de grande importância para você, mas eu precisei lutar contra algum tipo de preconceito, onde percebi que algo foi desconstruído em mim.
RuPaul, nos ensina muitas lições, como:
Se você não se ama, como você pode amar alguém?
Esse é um dos princípios do cristianismo. Pois devemos amar ao nosso próximo, como amamos a nós mesmos. Mesmo em dias de puro egoísmo, as pessoas no geral, amam mais seus ídolos do que a si mesmas. Então, o que RuPaul nos ensina, é isso. Para que um seja efetivo, é preciso que o outro também seja. Isso pode ser conhecido também como a lei do retorno.
Ao longo dos episódios, pude perceber que existe preconceito dentro do preconceito. Parece não ter jeito. Alguns podem dar outros nomes, mas para mim, não deixa de ser isso. O pior preconceito, é aquele que vem de dentro do próprio preconceito. O pior é ter preconceito dentro do preconceito, vindo de quem sofre com isso.
Muito contraditório, não?
Mas tenho uma certeza, que alguns veem isso como forma de defesa. Tiram 'sarro' uns dos outros, para tentarem se sobressair sobre o outro. Uma vez, ouvi de uma psicóloga que as pessoas que fazem o que hoje é chamado de bullying, assim o fazem, por que de alguma forma se sentem diminuídas e veem na pessoa escolhida para sofrer, algo que elas não tem nelas.
RuPaul's Drag Race, é mais do que uma competição de Drag Queens, é uma lição de vida a cada episódio que nos ensina muito. Este post não será suficiente para expressar tudo o que tenho extraído desse show. Por isso, sigo me desconstruindo e reconstruindo.