Aquecimento Global
Aquecimento Global
Esse é um dos maiores problemas a devastarem o mundo no decorrer desses anos. Provavelmente o maior causador de cataclismas os quais, já abateram a superfície do planeta enquanto o homem, como seu derradeiro dono e absoluto. O mal do século XXI.
Alguns antes viram esse fardo, como um dos algures afigurado apenas em visões de futuro longínquo. Outros, o desprezaram de forma incorreta, a ponto de culpar o único culpável após o diabo. Acusaram a Deus. Legítimo senhor desta humilde terra.
Apontaram-lhe o dedo, como se faz à um assassino, à um algoz à um falacioso. Tudo com o único intuito de se dispuserem do preço a pagar pelos seus atos.
Economias em expansão, dinheiro em demasia, nenhum escrúpulo, e o principal, capitalismo exacerbado, trouxeram a Terra a um mal quase totalmente irremediável e sem volta.
Os verdadeiros réprobos do mundo se encontram na parte superior do globo, onde os tolos os afiguram como os do primeiro-mundo. Mas quem é do primeiro-mundo por afinal? Os que detêm todo o poder e nenhuma bondade? Ou os que nem ao menos têm o que comer, e por loucura, talvez, se alegram com o nascer de um sol após o outro?
Tsunamis, ondas de tufões e furacões, desastres cada vez maiores nos lembra muitas vezes a mãe-natureza. Os nossos antigos conhecidos das cidades-grande, como o efeito estufa, se tornaram um dos menores problemas a abater a humanidade. Nem há de se comparar com o desafiador desabar das águas. As calotas imersas no invólucro dos oceanos irão tomar para si todas as cidades costeiras, todas as espécies, muitos povos e civilizações se findarão, juntamente com a tão apreciada macro-economia.
Em meio a todo esse pandemônio a qual o mundo se encontra, ainda tem os do primeiro-mundo fonte de pequenas discórdias, como a ínfima diminuição de gases poluentes à atmosfera. Não se dispõem a diminuí-la de forma rápida e indolor, mas sim, de forma lenta e gradual, acertando as suas economias em passo lento e moroso, onde o único afetado, em seus minúsculos pontos de vista, será o planeta. Esquecem-se os pobres, de que nele também vivem e seria um desuso completo andar de marcha ré sobre um iminente desastre, o qual precisa de apenas alguns anos a se dar.
Em meio a esta bomba-relógio ansiosa a explodir, ainda resistem mártires. Completamente loucos e transtornados de certo, porem mártires. Em toda a historia da humanidade sempre se houveram mártires, com métodos nada ortodoxos, a defenderam causas gloriosas onde os quais se tornaram valorosos em suas campanhas. Ambientalistas, são os de hoje. Lembram sempre da forma como maltratamos nosso lar, transformando-o às nossas maneiras e nosso modo de pensar. Sempre em meio aos olvidos, são os que relembram o constante guardar da nossa casa. De fato sozinhos são poucos, mas mobilizados com toda a humanidade, poderão assim forçar os donos do mundo a mudar o jeito tão funesto de como tratam o planeta.
Tocando direto no povo, se fará ouvir os soberbos da humanidade, onde de então poderá se chamar esta Terra, de finalmente doce, doce lar.