A maldição do ar condicionado

Eu gostaria que as autoridades médicas do Rio de Janeiro se manifestassem sobre esse flagelo que hoje se espalha e principalmente invadiu ônibus e metrôs (respectivamente de responsabilidade municipal e estadual). Não espero muito dos nossos desgovernos, mas é preciso reclamar.

Já constatei que o ar do metrô por vezes é tão violento que nem agasalho adianta, pois o frio entra pelas orelhas e pescoço, penetrando nos pulmões inclusive. Como resultado: resfriados, gripes, bronquites e, lógico, também pneumonias.

Nos últimos dias a bronquite asmática voltou a me atacar e devo creditar isso ao ar condicionado dos coletivos. Até porque ele funciona melhor no frio...

E notem bem: com essas doenças o sistema imunológico fica mais vulnerável também às epidemias propagadas pelos mosquitos.

Alguém tem que fazer alguma coisa.

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2016.