Drogas lícitas: uma questão de saúde pública
Analisar o uso excessivo das drogas lícitas pela população é imprescindível, pois os malefícios que essas substâncias trazem de maneira direta ao organismo do usuário (como câncer e degeneração de órgãos) e indiretamente à sociedade tornam essa problemática não somente uma questão de saúde pública, mas também de educação intelectual e moral.
É visível a mediocridade do Governo em relação à liberação de algumas drogas, já que o mesmo é ciente dos males que o uso traz (como a menor qualidade de execução nos serviços gerando gerações lentas e ineficazes), mas não age de maneira plena, visto que os centros de reabilitação não são aptos e uma medida que cessaria o problema a longo prazo ainda não foi tomada, levando-os a disfarçar a situação quando a mesma passa a ser bastante notória, o que apenas perpetua e alastra ainda mais esse uso incessante das drogas lícitas.
Entretanto, o atual uso incontrolável dessas substâncias não somente é em razão da displicência governamental. É inegável a participação crucial das famílias nesse processo, já que, de maneira esdrúxula, muitas vezes incentiva a ingestão de álcool no organismo ou o uso de cigarro aos filhos por meio de exemplos de vida inevitáveis, mesmo cientes da dependência que essas drogas trazem.
Portanto, é perceptível que o uso abusivo das drogas lícitas não é apenas uma questão de saúde pública e o mesmo deve cessar. O Governo deve melhorar os centros de reabilitação e as escolas públicas por meio da especialização dos profissionais, melhoria das estruturas e uma maior disponibilidade de conteúdo, a fim de que a conscientização aos jovens dos males que drogas quaisquer trazem seja plenamente eficaz, construíndo gerações educadas intelectualmente e também moralmente, o que deve ser feito em parceria com as famílias, que podem contribuir com a conscientização por meio de atitudes exemplares e corretas,assim perpetuando uma cultura onde o uso de substâncias que alteram o funcionamento do organismo não seja abusivo, assim sendo mínimo ou, em alguns casos, até inexistente.