Grito do Povo Brasileiro
Pátria amada; irrigada por rios e riachos, doces e caudalosos, que semeiam e levam a vida neste imenso Brasil. Terra de matas verdejantes; intocadas pelo progresso, guardiãs das riquezas, os verdadeiros tesouros naturais deste chão. A fauna rica e amplamente diversificada, que de norte a sul expande-se em variedade, beleza e profunda exuberância. Um país de sinuosas proporções continentais, entrecortado por campos abundantes, florestas tropicais e subtropicais, onde a vida se revela uma verdadeira apoteose sem igual, há também regiões de prevalência de cerrado e semi árido, e que albergam uma fauna e flora únicas. É possuidor de regiões lacustres igualmente abundantes em biodiversidade. Um litoral esplêndido e sedutor; reduto da beleza e inspiração, com praias sem fim, em diferentes configurações, estendidas do Oiapoque ao Chuí.
Entre Outras Mil és Tu! Brasil! Terra adorada. Terra abençoada. Rica por natureza, colosso inspirador, guardião da exuberância e da diversidade. Mosaico intangível da multifacetada cultura que povoa este chão. És o número um, a pilastra varonil que impera sobre a Terra. Tuas proporções geográficas impactam assim como a portentosa natureza que abrigas no teu universal ecossistema. No teu seio amado albergas um povo com traços multifacetados e que se distinguem pela igual diversidade com que tens no meio natural.
Porém toda esta verdadeira exortação as tuas vistosas qualidades, onde tristemente contrasta com um imperialismo canibal e degenerado, que oprime o povo vilmente, e se assenta numa máquina descontrolada e desregrada se sugar recursos, maquiados sob impostos exorbitantes, legalizados por uma legislação tributária cruel. Somos vítimas fatídicas de um Estado absolutista e egoísta, que persegue o homem de bem, o verdadeiro cidadão brasileiro que labuta diariamente por melhores e dignas condições de vida. Este Estado que nos aprisiona lança sobre o cidadão brasileiro sempre um olhar de dúvida, da infame calúnia e da injustiça. Partindo invariavelmente do pressuposto que somos culpados até que se prove a nossa inocência, somos reféns acuados pela minoria corrupta e depravada que se apossa desta nação e permite que a barbárie impere no campo e na cidade. A angústia é a tônica nos dias atuais, e suas consequências são execráveis, e sulcam profundamente o íntimo dos cidadãos de bem, desta Pátria.