Os efeitos do trabalho terceirizado no Brasil

O assunto que está em pauta, ultimamente, gira em torno do Projeto de Lei (PL4.330), no qual aborda a legalização da terceirização da mão de obra no setor de atividades-fim. De acordo com Ricardo Antunes, esse processo aumenta o tempo de trabalho, diminui o salário e acarreta uma dificuldade de organização sindical, fator que fragiliza os trabalhadores.

Analisando a ideologia de Karl Marx, exploração gera consciência de classe, como na era da revolução industrial, com a mais-valia, que os trabalhadores insatisfeitos desejavam e lutavam por melhores condições de trabalho. Isso influenciou o Brasil, na época do governo de Vargas, quando houve a consolidação das leis trabalhistas.

Em pleno século XXI, a autonomia do país está em risco. Quando deveríamos estar em um contante avanço dos direitos dos trabalhadores, nota-se uma discussão acerca de projetos que degradam as condições humanas, há um retrocesso das leis trabalhistas, trazendo de volta condições análogas de escravidão. As consequências não são poucas, como o conflito com os sindicatos e a perda da singularidade da empresa.

Os direitos trabalhistas, conquistados com muito esforço pelos brasileiros, não podem se perder em meio a propostas que ferem a constituição brasileira. O sindicato dos trabalhadores, junto com o ministério público, deve conter as inúmeras desvantagens decorridas do trabalho terceirizado, para assim, garantir a estabilidade e melhores condições de trabalho.

Gabriela Monard
Enviado por Gabriela Monard em 27/03/2016
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