Mobilidade urbana: uma questão político-social

Segundo Isaac Newton, dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, porém o transporte público brasileiro prova a cada dia o contrário. Com a precária infraestrutura brasileira – na mobilidade urbana – faz-se necessário políticas públicas efetivas para o desenvolvimento desta problemática.

Como prova disso, é válido ressaltar os anos de 1950, com o governo de JK. Em seu mandato ocorreu a integração efetiva da ex-colônia portuguesa por meio de rodovias, por um motivo relacionado à economia – para a implicação de multinacionais no país. Contudo, as falíveis estruturas básicas brasileiras e o descaso governamental contribuem para a insatisfação populacional, as manifestações de 2014 são exemplos disso.

Atrelado a esse argumento, pode-se relatar a questão social. Devido os inúmeros problemas vivenciados pelo país, a saúde e a qualidade de vida foram deixadas para segundo plano pelos governantes. Isso é refletido na poluição gerada por combustíveis fósseis e o estresse provocado por este estilo de vida urbano. Em Portugal, os cidadãos são incentivados a utilizar transportes alternativos, como bicicletas e transportes coletivos, ganhando bônus para isso, além da melhor qualidade de vida e saúde.

Diante do exposto, vê-se a urgência de mudanças. Para isso os órgãos municipais devem investir em melhorias na infraestrutura o que criará um ambiente voltado para o desenvolvimento, principalmente o sustentável. Isso ocorrerá por meio de uma fiscalização efetiva das políticas já existentes no país pelo Ministério Público, além da intervenção do Ministério do Meio Ambiente para estruturas a sustentabilidade. Além dessas melhorias, o Ministério do Trabalho deve com parceria às prefeituras disponibilizar empregos para a população e incentivar o trabalhador o uso de transportes alternativos como em Portugal, para melhorar a questão da mobilidade e da crise.