A vida urbana e suas consequências sobre a qualidade de vida

Ao longo da história, a vida nas cidades sofreu uma grande ampliação e não cessa de ocupar novos espaços. Porém, este crescimento veio acompanhado de importantes mudanças sociais e ambientais que produzem efeitos danosos sobre a qualidade de vida da população.

O desenvolvimento capitalista, com seu contínuo processo de expansão criou uma sociedade mais urbana. Com isso, a busca pela ocupação das grandes cidades se tornou cada vez maior, intensificando assim a relação do ser humano com o meio ambiente, interferindo e mudando a natureza, bem como consigo próprio e de suas relações interpessoais.

Por força do modelo capitalista, o ser humano acaba degradando o meio ambiente em que vive, tanto por meio da exploração desenfreada dos recursos naturais, como na falta de manutenção do seu habitat, gerando desta forma um local insalubre para a sua sobrevivência.

A alta concentração populacional nas cidades também interfere na qualidade de vida. A dificuldade de deslocamento, a falta de capacidade de absorção no mercado de trabalho de todo esse contingente e a ausência de relações sociais saudáveis geram fragilidades emocionais nesses indivíduos.

O estresse causado pela vida urbana tem deixado a população doente. Pesquisas mostram um aumento nos casos de transtornos psicológicos, o que interfere de forma direta nos relacionamentos pessoais e na produtividade profissional.

Percebemos que o viver nas cidades afeta diretamente na qualidade de vida das pessoas. Para que essa degradação não seja maior, é preciso adotar políticas de proteção ambiental, desenvolver projetos que tragam melhorias à vida nas cidades e cuidar da saúde mental da população para que se percebam avanços na qualidade das relações interpessoais.