Ciberviolência.
Nos é possível perceber que os diversos tipos de violência se apresentam ao longo da história da humanidade, sejam elas com armas, força física, verbalmente, “olho a olho e dente por dente’’, mas nos dias atuais compreendemos que surgiu um novo tipo de violência pela qual seus agressores utilizam-se das TICS para lançarem seus atos às vítimas a esta denominamos ciberviolência, ou seja, houve o remate dos veículos que possibilitam a agressão a exemplo são as redes sociais, blogs, celulares, ou seja, toda ferramenta tecnológica que possibilita o acesso de informações e com capacidade de propagação em grande escala. Sabemos que estas ferramentas podem ser usadas para o bem, mas quando falamos em ciberviolência entra o fator estigmatizante, onde a intimidade e integridade de indivíduos são atingidas por sujeitos sem princípios.
O site BBC nos traz uma reportagem bastante esclarecedora sobre este assunto e no final da reportagem deixa informações percentuais sobre tal, informando que 56% das mulheres entrevistadas dizem ter sofrido algum tipo de assédio, 26% já forma vítimas de perseguição 25% já sofreram assédio sexual. Porém ao longo da reportagem eles vem a dizer que: Milhões de mulheres no mundo são alvo de violência doméstica só por serem o que são: mulheres. E a popularização de tecnologias de comunicação e as redes sociais viabilizaram novas formas de violentá-las. Entretanto, coloca também a consideração da Organização Mundial da saúde (OMS) que classifica a violência contra mulher como Pandemia Digital.
Ou seja, a ciberviolência realmente é de fato alarmante, mas não pode ser visto como inofensivo e até mesmo cair no viés da trivialidade, pois agressões sejam elas denominadas Gaslighting cuja intenção é fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade, seja violência patrimonial, moral, sexual ou cibernética estas vem a trazer marcas nas vítimas. Porém não nos é valido nem correto dizer que o problema é de origem das TIC o que nos importa é saber usar de modo benéfico tais ferramentas de modo a abençoar vidas, pois tais avanços tecnológicos podem ser instrumentos viabilizadores de vidas mais harmoniosas e devem ser usados para humanização não para opressão e vergonha.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151129_tecnologia_violencia_mulher_rb Acesso em 05 março.2016.
http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/article/view/4056/pdf_77 Acesso em 05 março .2016.