Confissões glutãs
Nunca fui muito ligado a regras em se tratando de comida. Há os carnívoros que fazem churrasco todas as semanas; os vegetarianos que evitam comer carne; os onívoros que, como eu, traçam o que tiver “pra hoje”. (estou falando na mesa, claro)
Normalmente, quando estou trabalhando faço o básico que é mais rápido; feijão arroz, salada e a “pedra” que tiver pra fritar. Quando ocioso, tendo todo o tempo do mundo aí complica; esqueço até de comer; escrevo, leio, viajo na maionese e descuido do estômago. Improviso um lanche qualquer e estamos conversados.
Mesmo não sendo avesso aos cuidados básicos, nunca fui um pirado que come segundo as “tendências” da mídia, que ora, “envenena” margarina, ora, manteiga, etc. Tampouco o “Dr. Bactéria” tira meu sono; água sabão e “pimba na gorduchinha”, como dizia certo narrador esportivo.
Estou escrevendo isso porque hoje, sábado, estou descansando; de modo inédito fui ao fogão e cozi umas sete variedades diferentes, mesmo estando sozinho em casa. Quando caiu a ficha da “sandice” que estava fazendo, me surpreendi.
Não é normal isso, não sei que bicho me mordeu; talvez o “glutonis Aegipty”; preciso cuidar dos meus pneus...
Mas, tinha couve refogada, guisado de moranga, salada de rúcula, etc. De modo que, hoje, meu inesperado almoço foi vegetariano.
Tá certo tinha bife, mas a vaca comia grama. Então, foi um vegetarianismo terceirizado, digamos; tantos patifes fazem isso com suas culpas e funciona; que mal tem de eu comer “grama” também?