Ar natural em potinhos vira produto de primeira necessidade
Reportagem apresentada em um canal de televisão em cadeia nacional dá conta de uma empresa britânica que engarrafa “ar puro” das montanhas e vende em potes em praças da China a peso de ouro. Os chineses compram a inusitada mercadoria e leva pra casa para dar uma respirada básica, visto que aquele país enfrenta onda de poluição atmosférica sem precedentes na história. Respirar em potinhos fica caro, dado que para cada adulto seriam necessários vinte mil potes com o precioso produto, ao preço de quase quinhentos reais cada vasinho. Mas é uma saída contra doenças pulmonares.
A sugestão de um piadista é entrar nesse mercado e começar a vender bufa engarrafada. A vantagem é que o comprador receberia certificado de origem, fotografia da coleta, teria testemunhas oculares que poderiam atestar a veracidade da produção. O peido poderia ter cheiro de carne frita, acarajé, feijoada, churrasco, sopa de cebola, repolho refogado, ovo frito, cozido de carne com verduras, pizza, lasanha ou outro específico. O recolhimento do arzinho cheiroso poderia ser feito durante a noite, para evitar perda de matéria prima.
Os produtores dormiriam com uma garrafa com boca de silicone encaixada no fiofó, cuidadosamente vedada, para recolher peidos durante o sono. Isso garantiria ar com qualidade controlada e não atrapalharia a rotina das cobaias que, durante o dia, teriam todo o tempo livre para trabalhar, passear, comer bastante e diversificados pratos, selecionados, a fim de gerar cheiros específicos e característicos.
Esta seria uma magnífica fonte de renda para os milhões de desempregados, pois a bufa é democrática e praticamente não se gasta nada para produzi-la. Claro que o peido de uma pessoa da elite teria preço mais alto, pois ela consome caviar, vinhos importados, frutas selecionadas. Mas os pobres não ficariam sem renda. Mesmo ganhando pouco e vivendo em condições sub-humanas, cada um tem o seu produtor de gases e as garrafinhas seriam rotuladas de acordo com a qualidade, cheiro, pureza etc. Até teria um selo e um controle de produção para garantir a procedência. Seriam criadas comissões de fiscalização, seriam abertos cursos para a produção, estimularia o mercado formal e daria emprego a centenas de milhares de bundões ociosos.
Está na hora de se pensar seriamente nessa possibilidade. Trabalho de carteira assinada iria movimentar a economia, aumentar as exportações, inflar as contas bancárias de quem peidasse mais. Horas extras de peidos seriam pagas com aumentos substanciais. Seria a glória para a multidão de desempregados e indigentes de qualquer nação.
Reportagem apresentada em um canal de televisão em cadeia nacional dá conta de uma empresa britânica que engarrafa “ar puro” das montanhas e vende em potes em praças da China a peso de ouro. Os chineses compram a inusitada mercadoria e leva pra casa para dar uma respirada básica, visto que aquele país enfrenta onda de poluição atmosférica sem precedentes na história. Respirar em potinhos fica caro, dado que para cada adulto seriam necessários vinte mil potes com o precioso produto, ao preço de quase quinhentos reais cada vasinho. Mas é uma saída contra doenças pulmonares.
A sugestão de um piadista é entrar nesse mercado e começar a vender bufa engarrafada. A vantagem é que o comprador receberia certificado de origem, fotografia da coleta, teria testemunhas oculares que poderiam atestar a veracidade da produção. O peido poderia ter cheiro de carne frita, acarajé, feijoada, churrasco, sopa de cebola, repolho refogado, ovo frito, cozido de carne com verduras, pizza, lasanha ou outro específico. O recolhimento do arzinho cheiroso poderia ser feito durante a noite, para evitar perda de matéria prima.
Os produtores dormiriam com uma garrafa com boca de silicone encaixada no fiofó, cuidadosamente vedada, para recolher peidos durante o sono. Isso garantiria ar com qualidade controlada e não atrapalharia a rotina das cobaias que, durante o dia, teriam todo o tempo livre para trabalhar, passear, comer bastante e diversificados pratos, selecionados, a fim de gerar cheiros específicos e característicos.
Esta seria uma magnífica fonte de renda para os milhões de desempregados, pois a bufa é democrática e praticamente não se gasta nada para produzi-la. Claro que o peido de uma pessoa da elite teria preço mais alto, pois ela consome caviar, vinhos importados, frutas selecionadas. Mas os pobres não ficariam sem renda. Mesmo ganhando pouco e vivendo em condições sub-humanas, cada um tem o seu produtor de gases e as garrafinhas seriam rotuladas de acordo com a qualidade, cheiro, pureza etc. Até teria um selo e um controle de produção para garantir a procedência. Seriam criadas comissões de fiscalização, seriam abertos cursos para a produção, estimularia o mercado formal e daria emprego a centenas de milhares de bundões ociosos.
Está na hora de se pensar seriamente nessa possibilidade. Trabalho de carteira assinada iria movimentar a economia, aumentar as exportações, inflar as contas bancárias de quem peidasse mais. Horas extras de peidos seriam pagas com aumentos substanciais. Seria a glória para a multidão de desempregados e indigentes de qualquer nação.