Devemos ter olhos livres

Na transparência e no brilho que reflete a alegria e se embaça com a dor da tristeza, os olhos espelham tudo o que se passa na alma.

Como uma janela aberta da mente que consegue revelar tudo o que pensamos e o que o coração tenta esconder. Através deles observamos, julgamos, criticamos, apoiamos e participamos amistosamente ou não dos momentos de cada criatura a nossa volta.

Os olhos inocentes, alma de criança, admira o manto branco da manhã e o escuro envolvente da noite, comparando-os as cores de nossas raças mais distintas e imaginando que quando Deus criou as diferenças foi tentando dar um maior colorido a natureza e uma mistura grandiosa de culturas .

Os olhos intolerantes, alma dos infelizes, exprimem a dor e a tristeza de quem por falta de carinho e atenção sente muito medo de sonhar e de viver.

Os olhos atentos, alma questionadora, são como radar que tentam captar as explicações para tudo podendo impedir ou dificultar o contato natural, sem barreiras entre as pessoas.

Os olhos são como uma camera reveladora que tudo registra e tudo pode transformar. Algumas vezes cria uma fronteira, entre o que vemos e o que podemos enxergar . Por exemplo, o sentimento de beleza que a rosa transmite quando é admirada com satisfação. O limite está exatamente naquilo que não queremos ver e assim sendo, deixamo-nos aprisionar pelos prejulgamentos, a desesperança, a frieza, passando a desprezar ou até mesmo odiar tudo o que parece diferente.

Porém, quando sentimos com os olhos do coração, deixamos revelar o brilho do amor, da felicidade de descobrir as possibilidades que existem na diversidade de tudo que nos rodeia.

O que precisamos a cada dia, é conquistar os olhos da alma pura, sincera, livre de qualquer preconceito , amando tudo e todos vivendo realmente feliz e em harmonia com o Universo.

Fatima Samico
Enviado por Fatima Samico em 26/01/2016
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