O meu amor
Uma vez eu tive o prazer de conhecer o amor...
O amor era em forma de anjo, que nem sempre era angelical, que nem sempre era delicado, mas só ela conseguia me levar até o céu, só ela me levou a lugares que eu nunca pude alcançar só.
Era mais jovem que eu, moleca, mas nada fora do normal. Apenas o suficiente para tirar os meus pés do chão e me fazer entrar na sua brincadeira nada inocente.
Ela era a provocação e eu a atitude. Logo os papéis se inverteram, mas não deixou de ser bom. E quando eu era a insegurança ela era a coragem, e sim, nós trocávamos os papéis sempre, como um ciclo vicioso. E apesar do equilíbrio esse foi um dos motivos para não darmos certo.
A gente se culpou tanto, as diferenças e dificuldades foram tantas vezes mencionadas que a gente acabava acreditando que não era pra ser, a gente acreditava que os erros nos separavam, mas o nosso maior erro mesmo foi não acreditar na intensidade do nosso laço. E tal intensidade era tão impressionante que a gente teve medo... Mas esse laço era poesia, era chama que aquecia, era tanto que eu pensava que explodiria, e explodiu, transbordou, confundiu, enlouquecer e esfriou.. Mas olha, nunca passou.
E sabe aquela última mensagem que eu não respondi? Eu concordo... Isso nunca vai passar, porque o amor da vida a gente tem um só e ela é o meu.