Resumo: A Luneta Mágica
A obra A Luneta Mágica tem como personagem protagonista Simplício. Ele sofre de dois tipos de miopia: física e moral. Não enxerga um palmo a frente a sua frente. É um rapaz rico, mas não sabe o que possui, pois cabe a mano Américo, seu irmão, administrar os bens dele. Também o ajudam tia Domingas e prima Anica para que nada lhe falte. De repente, surge uma oportunidade de enxergar: um armênio constrói-lhe uma luneta mágica, porém recomenda que ele não a fixe por mais de três minutos sobre as coisas, pois através da luneta, ele terá a visão do mal. Ele a utiliza nos primeiros dias apenas por três minutos e tem a visão superficial das coisas, mas por curiosidade excede os três minutos, vê a família e percebe que ela só se interessa por ele por causa de sua fortuna. Decepcionado, passa a buscar um procurador para administrar os bens, mas só vê a hipocrisia e deslealdade nas pessoas. Comenta com Reis de visão que a luneta propicia. Logo, todos afirmam que ele está louco. A família o tranca em seu quarto e tratar-lhe como louco. Lá, ele coloca a luneta para o espelho e tem o autorreflexo, vê-se tão vil quanto os outros. Depois de treze minutos, a luneta quebra-se. Recorre ao armênio para que lhe faça nova luneta, ele faz a luneta, mas recomenda não olhar mais de três minutos, pois terá a visão do bem e sofrerá com ela. Ele ignora o conselho e passa a vê o que há de mais puro nas pessoas. Sai do circulo familiar e passa a ser explorado pelas pessoas estranhas, pois todas são tão boas quanto à família. Toda a fortuna é depenada, mas mano Américo descobre e decide interná-lo. Ele foge de casa e percebe, mesmo usando a luneta do bem, que as pessoas estão desrespeitando-o. Amargurado, dirige-se ao precipício e quando está prestes a saltar, é salvo por Reis a mando do armênio, e recebe uma terceira luneta: a luneta do bom senso.