Uma andorinha faz verão.

Certo dia, ao chegar em casa do intenso e cansativo dia de trabalho, João como de costume ligou a televisão e colocou no jornal, para a ficar a par sobre o que ocorria no mundo. João foi surpreendido pela noticia de uma triste tragédia em seu estado, algumas barragens que continham uma densa lama se romperam, causando uma destruição devastadora nas cidades atingidas e um desastre ambiental sem precedentes.

Os depoimentos de pessoas atingidas pela catástrofe lhe chocaram, não havia estoque de comida o suficiente pra todos os 250 mil moradores da cidade, e muito menos água, porque como se não pudesse piorar, toda aquela lama matou o rio que abastecia a cidade.

A proporção do tamanho da tragédia abalou João, que diferente de muitos, decidiu passar a tesoura em seu comodismo e dentro de seus limites fazer o máximo pra ajudar.

Descobriu que em sua cidade também havia pessoas dispostas, assim como ele, a arrecadar comida, e principalmente água, e em seus dias de folga, em que poderiam ficar em casa, fossem levar toda arrecadação para as cidades afetadas.

João, sozinho, com sua atitude não resolveu o problema, as consequências da catástrofe ainda perpetuaram por anos e anos, mas o povo não pereceu por fome e nem por sede, porque em cada canto do país houve pessoas que viram a noticia e fizeram muito mais do que apenas lamentar, mas decidiram ajudar, mesmo sabendo que sozinhos não conseguiriam resolver o problema todo, mas fizeram a sua parte.

E como o mundo seria melhor, em todos os sentidos, se cada um de nós, ao invés de olharmos pros diversos problemas e nos acharmos incapazes de mudar a situação, decidisse fazer a nossa parte.