* Momento Itajubense * Prefeitura de Itajubá realiza leilões de bens públicos sem dar mínima satisfação à população /// Itajubá elegerá 17 vereadores contra vontade popular /// Cancelado rodízio de mulheres de Poços X

A notícia do Momento.

Boletim informativo do futuro jornal de Itajubá

A prefeitura de Itajubá leiloou dezenas de veículos, incluindo um ônibus escolar, a preços mínimos no último dia 11 de novembro, depois de fazer o mesmo com imóveis compreendendo terrenos, prédios e até uma praça, tudo sem prestar nenhuma informação do resultado á população ou à Câmara Municipal.

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Itajubá terá 17 vereadores quando mal consegue eleger 10

Depois de ensaiar um projeto que manteria o atual número de dez vereadores e promover uma audiência pública onde o auditório em massa e entidades da cidade condenaram o aumento para dezessete vereadores, a Câmara Municipal de Itajubá aprovou o aumento para vigorar já nas eleições do ano que vem. É bom lembrar, se bem que não adiante nada, que a última eleição dos dez vereadores atuais mal teve votos suficientes para elegê-los.

Segue notícia sobre o assunto da secretaria de comunicação da Câmara MUnicipal de Itajubá

Projeto que reduz para 10 o número de vereadores é rejeitado

-Foi rejeitado em primeiro turno, por 6 votos a 3, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município número 73, que pretendia reduzir de 17 para 10 o número de vereadores para a próxima legislatura.

O argumento dos favoráveis à redução do número de vereadores foi em relação ao aumento de gastos no legislativo frente à crise econômica em curso. Já os que defendem o aumento de cadeiras disseram que haverá maior representatividade e maior participação popular nas decisões do Legislativo.

Votaram a favor os vereadores Ricardo Mello, Zé Maria Bão e Wilson da Utel. O vereador Santi, um dos autores do projeto, ficou impedido por votar ser o presidente.

Votaram contra os vereadores Joel da Guadalupe, Fernando Gonzaga, Robson Vaz, Valdomiro Cortez, Rui Martins e Sebastião Silvestre

Com a rejeição, a proposta não será votada em segundo turno e será arquivada.

Zona de Poços

Seriam 35 mulheres no Rodízio

O Ministério Público de Minas Gerais está investigando o rodízio de mulheres cancelado esta semana por uma boate de Poços de Caldas, para o que um cartaz chegou a ser colocado, mas o estabelecimento foi interditado na terça-feira, dia 10 de novembro, por falta de alvará de funcionamento.

A farra chegou, porém, a ser anunciada nas redes sociais para o próximo dia 20 de novembro. Os clientes pagariam "R$ 150 para entrar e 'consumir' quantas garotas aguentasse". O cartaz, no estabelecimento, anunciava, por sua vez, "a festa mais louca e esperada de Poços de Caldas".

Desculpas

Ricardo Costa, dono da boate, deu entrevista depois do cancelamento a uma rádio local dizendo: “Minhas desculpas, porque eu nunca trataria mulher como objeto”.

Uma nova propaganda da festa na página foi porém postada na página do estabelecimento em uma rede social, modificada. No lugar de "consuma quantas garotas aguentar", estava a mensagem: "Pague R$ 150 e fique à vontade". Segundo o proprietário da boate, a primeira propaganda divulgada não era a definitiva, mas uma prova gráfica.

“O cliente pagaria R$ 150 para ficar à vontade na casa. Ele só não teria direito a bebidas, o restante da casa ele teria todo ao seu dispor”, acrescentou Costa.

Ao ser questionado, porém, se por R$ 150 o cliente poderia se relacionar com quantas garotas de programa quisesse, Costa desconversou. “Essa é uma pergunta comprometedora”.

Segundo o empresário, a festa segue o modelo de outras semelhantes, já realizadas em São Paulo. Em Poços, o evento aconteceria com 35 garotas de programa na boate que funciona há mais de um ano na cidade.

O sucesso foi ainda assim grande. “Nós já tínhamos caravanas marcadas do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo, pessoas confirmadas e reservadas”, lamentou Costa.

Situação gerou revolta

A situação incomodou a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, Claudia Luciana de Oliveira Lourenço, que fez uma denúncia formal ao Ministério Público.

“Nós entendemos que a forma como a festa foi divulgada expõe e deprecia demais as mulheres. Quando é colocado que os homens podem consumir as garotas, é uma maneira agressiva e como nós fazemos um trabalho de enfrentamento à violência, interpretamos que um cartaz como este incita o machismo e a violência contra a mulher. Nós temos uma preocupação com as garotas que trabalhariam nesta noite na boate, já que elas ficariam muito vulneráveis. É até uma questão de saúde também”, disse.

O promotor Renato Maia, responsável pelo caso, disse que já pediu uma investigação sobre o caso. “Eu já requisitei da autoridade policial que seja instaurado um inquérito e pedi ao Corpo de Bombeiros que faça uma fiscalização ‘in loco’, para ver se a casa tem condições de receber qualquer evento que seja. E vou tomar as medidas relacionadas aos direitos humanos, pedindo a interdição do evento em si, e não da casa”, declarou.

Na boate, duas garotas de programa de 19 e 28 anos, que já estavam contratadas para a festa, falaram sobre o evento. “Ele conversou com a gente, a gente queria, porque seria uma ajuda para a gente mesmo”, disse uma delas. “Iria ter segurança e não seríamos obrigadas a nada. Teríamos uma festa para as pessoas se divertirem mesmo”, falaram.

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Zulcy Borges e editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 13/11/2015
Reeditado em 13/11/2015
Código do texto: T5447560
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