Ventos Amenos.
A samambainha,incrustará-se na pedra marrom,
Com toda sua força vegetal,mesmo que a água
Fria molhasse sua folha verde.
As aves banhavam-se nas águas cristalinas, a
Capivara amedrontada,procurava as águas do
rio na calada da tarde para refrescar.
Partia a primavera carregando as flores,agora
era a hora do outono,cálido incessível, amarelava
as folhas,que na noite, formavam um balé em circulo
pelo vento.As águas caminhantes buscavam seu destino
cada pedaço de vida era uma eternidade.
Tudo acontecia naquele pequeno espaço de riacho.
A noite chorava um orvalho dolorido
porque na manhã nascia o sol de fogo
o pio da jáo,acalentava a noite murmurando.
Na musica dos ventos,os animais se reuniram
jacus-ciganos,ariranhas,macaco-pregos.
Deus da natureza sorriu quando uruaru de calda
escamosa piou.Os homens não sabem que e preciso
ter coragem para ser feliz,e ter a paciência das arvores,
como o pé de tamboril.Na poesia da selva, e preciso
sentir nas veias,o sabor da natureza.