* Momento Itajubense * Boa notícia : Itajubá será um dos melhores locais para ver eclipse total da Lua domingo///Primeiro filho de refugiados sírios é mineiro///Prefeitura de Itajubá tem novo secretário ///Agonia do rádio///Zona Azul de Itajubá

A notícia do Momento

- Boletim informativo do futuro jornal de Itajubá -

Com informações do Brasil Post

- Sede do Observatório do Pico dos Dias, um dos principais do país, Itajubá será privilegiada como um dos melhores locais de observação do eclipse total da Lua previsto para às 23 hs do próximo domingo, 27 de setembro.

O eclipse conjugará dois fenômenos astronômicos que não coincidiam há 33 anos: a superlua e o eclipse total lunar. Depois de domingo, o encontro só voltará a acontecer em 2033.

A superlua acontece quando as órbitas da Lua e da Terra se aproximam, fazendo com que o astro pareça maior. Já o eclipse total lunar acontece quando o satélite fica completamente encoberto pela penumbra da Terra.

O resultado desta equação é uma Lua avermelhada e grande. Isso acontece porque a radiação solar é filtrada pela atmosfera da Terra e reflete na Lua.

O melhor de tudo

Brasil e Minas Gerais são os locais perfeitos para avistar esta conjunção de fenômenos que deve acontecer durante pouco mais de uma hora, com apogeu às 23h47, quando a Lua estará completamente eclipsada pela Terra.

O fenômeno poderá ser apreciado a olho nu, procure um lugar com pouca iluminação e aproveite!

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Abdo Adra é de Belo Horizonte

- País que vem acolhendo o maior número de refugiados sírios do mundo, ao passo que Estados Unidos e Grâ-Bretanha entre outros recusam-se a fazê-lo, o Brasil tornou-se ainda berço do primeiro filho no exterior dos imigrantes que se tem notícia. Ele é mineiro, de Belo Horizonte. Abdo Adra nasceu na noite de 16 de setembro, na Santa Casa de Belo Horizonte, filho de Nsrine Chahla e Jamel Aladra, dois refugiados sírios que chegaram à capital mineira este ano.

O Brasil já abriga hoje nada menos que 8.400 refugiados sírios, sendo 2077 desde 2011 - enquanto Espanha e Estados Unidos, que vêm em seguida, se limitaram a 1335 e 1243. Apenas o padre católico sírio George Rateb, da Igreja Sagrado Coração de Jesus, bairro Santa Efigênia, de Belo Horizonte, já acolheu 74 dos imigrantes em 16 apartamentos da cidade. Vários deles já encontraram inclusive trabalho no comércio local, nas mais variadas atividades como balconistas e padeiros.

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Marco Antônio Barbosa Mattos assume

Secretaria de Desenvolvimento Social

- O administrador Marco Antônjo Barbosa Mattos assumiu este mês a Secretaria de Desenvolvimento Social de Itajubá em substituição a André Alves da Silva.

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Artigo

A agonia do rádio no Brasil

por Alvaro Bufarah (*) - do Comunique-se

Historicamente, o rádio no Brasil é um veículo de comunicação de grande audiência, mas pouco reconhecido pelo mercado publicitário, o que lhe rendeu o apelido de “primo pobre” entre as mídias, uma referência ao quadro com Brandão Filho e Paulo Gracindo, na Rádio Nacional do Rio (Primo pobre e Primo rico).

No dia 25 de setembro, é comemorado o “Dia do Rádio” em homenagem ao dia de nascimento do Edgard Roquete Pinto, professor que junto com Henrique Morize, trouxe o rádio para o país oficialmente. Porém o assustador é que o rádio, enquanto meio de comunicação, está em agonia profunda, sem verbas, sem criatividade e sem profissionais. Embora as pesquisas demonstrem que ainda é o veículo de maior audiência das oito da manhã as seis da tarde, a grande maioria das emissoras não consegue o mínimo de investimentos para manter suas programações.

A história do rádio no Brasil tem início com uma injustiça, pois o padre gaúcho Landel de Moura inventou o primeiro equipamento para a transmissão de voz humana a distância sem fio, mas acabou sem o reconhecimento devido, vindo a falecer sem que sua história fosse contada aos ouvintes brasileiros. Ou seja, de saída, o inventor já foi premiado com o ostracismo.

A morte do rádio foi anunciada com a chegada do cinema, da TV e, mais recentemente, da Internet e, mesmo após 90 anos de serviços prestados, ainda se fala nisso. Mas, uma pesquisa do Grupo de Profissionais de Rádio de SP, com os criativos das agências de publicidade, mostra que o veículo é o que melhor se adapta as novas plataformas digitais. Então o que deu errado para que o meio seja tão desprestigiado?

Vários motivos podem ser listados. O primeiro, e mais assustador, é que as emissoras não conseguiram profissionalizar a gestão e muitas ainda não conseguem se reconhecer como empresas de comunicação, não têm planejamento, nem organização, nem fluxo de caixa. Dentro deste aspecto, também não há uma política de gestão de talentos. É comum perderem profissionais formados nas rádios para outros veículos que pagam mais e oferecem alguns benefícios considerados básicos, como plano de saúde.

Muitas vezes, não há bons gestores nem profissionais qualificados na produção de conteúdo. Com isso, a qualidade e a criatividade do que vai ao ar cai e não se encontra traços mínimos de um produto diferenciado. Para os gestores, tem de haver mais cortes, para os conteudistas tem de haver mais investimento. E quem sofre é o ouvinte que não reconhece nenhuma diferença entre as programações das emissoras.

As empresas estão perdendo um ótimo momento e boas ferramentas digitais para interagirem com seus ouvintes e fidelizá-los por meio de uma participação muito mais ativa. A internet veio para ficar e com ela um novo perfil de ouvinte, mais rápido e seguro de suas necessidades. O rádio não morre, mas tem de se reciclar, se reinventar, levando uma nova programação para a internet. Não adianta aguardar uma solução mágica que levará o veículo a uma nova era de ouro. O tempo passa e as pessoas mudam, os veículos também têm de mudar.

(*) Jornalista e pesquisador do meio rádio na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), mestre em comunicação e mercado pela Faculdade Cásper Líbero (FCL), pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e professor do curso de Rádio e TV. Atuou mais de 20 anos no mercado de rádio nacional e internacional.

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Coral da Unifei está de volta

- Dado como terminado, o Coral da Universidade Federal de Itajubá - Unifei - retomou suas atividades no dia 31 de agosto último, depois de reunião com nova configuração conduzida pelo maestro Ezequias da Silva Ruas. O coral fundado pelo maestro Amaury Ribeiro está agora com 70% das vagas destinadas a alunos e servidores da instituição e 30% para a comunidade itajubense em geral.

Os encontros do Conjunto acontecerão no Casarão da Unifei (ao lado da Matriz - Centro), às segundas-feiras, quinzenalmente, de 17h50 às 18h50, podendo se estender a encontros semanais. A primeira apresentação está prevista para novembro próximo, mês de aniversário da Unifei.

Aula inaugural

A aula inaugural contou com a participação de alunos, ex-alunos, servidores, ex-servidores e pessoas da comunidade itajubense. O objetivo do primeiro encontro foi conhecer o perfil musical dos participantes e apresentar todos os envolvidos no projeto.

Na coordenação do Coral, está a diretora de Cultura da instituição, Flávia Motta, e os alunos Joice Kellen e Rafael Raponi, que atuam como coordenadores do projeto Musicalizando da Universidade Cultural, grupo de extensão da Unifei. Dentro deste projeto, são disponibilizadas ao público aulas de violão, piano, violino, teoria musical e canto.

O Coral Unifei tem como maestro Ezequias da Silva Ruas. Natural de Presidente Prudente, Ruas veio para Itajubá há dois anos para acompanhar sua esposa, Paloma A. A. Rodrigues, professora da Universidade. Hoje com 41 anos de idade, Ruas acumula experiência com regência de coral, que começou a exercer aos 16 anos em uma igreja no interior de São Paulo, onde trabalhava com música sacra. Ezequias foi maestro deste coral até os 25 anos, quando se mudou de cidade e assumiu um outro grupo de coralistas. Nesse outro grupo – que cantava a capella e também com uma orquestra de 40 músicos – ele ficou durante dez anos. Quando veio para Itajubá, Ruas queria iniciar um trabalho musical e, ao ficar sabendo que a Unifei precisava de alguém para assumir o canto coral junto a seus alunos, ele procurou a instituição e aceitou o desafio.

Em entrevista à Secretaria de Comunicação da Universidade (Secom), Ezequias Ruas falou um pouco mais sobre o Coral Unifei:

Secom: Qual sua expectativa em relação ao Coral Unifei?

ER: Estou com grande expectativa e ansiedade em relação ao Coral Unifei, mesmo sabendo do desafio e das dificuldades que teremos pela frente, mas tenho certeza que todos os envolvidos não medirão esforços para realizarmos um trabalho de excelência. Sendo assim, o nosso foco será levar para a comunidade local música de qualidade, pois sabemos que a música proporciona aos ouvintes sentimentos diversos, podendo despertar amor, carinho e compreensão.

Secom: Que tipo de música os coralistas e o público podem esperar?

ER: A nossa proposta musical para os coralistas e os ouvintes será de um repertório variado: músicas clássicas, românticas, populares e contemporâneas. Será uma proposta com diversidade, respeitando o perfil do grupo, mas com o objetivo de atender também o público ouvinte.

Secom: É preciso saber cantar para fazer parte do Coral Unifei?

ER: É bom que o componente tenha uma noção básica de canto, mas o Coral estará aberto para quem não possuir conhecimentos prévios de canto.

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Guia do Estudante considera seis cursos da Unifei excelentes

- A Universidade Federal de Itajubá - Unifei - teve seis cursos de graduação considerados excelentes de acordo com a avaliação da revista Guia do Estudante, da Editora Abril. Os cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e Engenharia Hídrica obtiveram cinco estrelas, atribuídas pela revista.

O diretor de Redação do Guia do Estudante, Fábio Volpe, informou que a classificação dos cursos da Unifei e das demais instituições de ensino superior do país serão publicadas na seção Profissões Vestibular 2016 da revista, que passará a circular nas bancas a partir de 9 de outubro de 2015.

Outros nove cursos de graduação da Unifei ganharam conceito quatro estrelas, considerados muito bons pelos critérios da publicação (Engenharia da Computação- campus de Itabira, Engenharia Elétrica- campus de Itabira, Administração, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia Mecânica, Física, Matemática e Sistemas de Informação).

A avaliação do Guia do Estudante é uma pesquisa de opinião realizada, basicamente, com professores e coordenadores de curso. Eles emitem conceitos que permitem classificar os cursos em bons (três estrelas), muito bons (quatro estrelas) e excelentes (cinco estrelas).

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Estacionamento no Centro de Itajubá passa a ser cobrado

- A Prefeitura de Itajubá iniciou desde o dia 14 de setembro último o sistema de estacionamento rotativo pago, Zona Azul, no Centro da cidade, ao custo mínimo de R$3,00 (carros) e R$ 1,50 (motos), a hora. O serviço acontecerá através de bilhetes eletrônicos à venda em pontos de comércio credenciados, pela internet ou aplicativo de celular.

Quem não pagar o estacionamento rotativo ficará sujeito à infração de trânsito leve, com multa de R$ 53,00 e três pontos na carteira de habilitação.

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Perrellas foram blindados - acusa Luciana Genro

- A ex-deputada e candidata à Presidência pelo PSOL, Luciana Genro, acusou o senador mineiro Zezé Perrella (PDT), ex-presidente do Cruzeiro Futebol Clube e seu filho, o ex-deputado estadual Gustavo Perrella (SD-MG), de estarem "blindados pelas suas relações com o poder" para não ser presos na operação da Polícia Federal que apreendeu um helicóptero da empresa da família Perrella com 445 kg de cocaína.

"É notório que tal fato (apreensão do helicóptero com cocaína pela PF) não ensejou a prisão do senador, nem de seu filho, proprietário da empresa e deputado estadual (na época da operação, em 2013). Estes ficaram fora do alcance punitivo da guerra às drogas, blindados pelas suas relações com o poder", afirma a ex-deputada em documento de sete páginas encaminhado nesta terça-feira (8) à Câmara Federal.

Ao final, ela anexa uma reportagem sobre a apreensão do helicóptero dos Perrella em 2013. "O fato de um helicóptero da família do senador ser apreendido com 450 kg de cocaína é uma evidência que sustenta de forma concreta a suspeita de que os grandes traficantes não estão nas favelas e sim, inclusive, no Congresso Nacional", conclui.

Twitter

A polêmica com a ex-parlamentar do PSOL começou no dia 19 de agosto, quando Luciana Genro questionou a política de combate às drogas no Brasil e afirmou em seu Twitter oficial que "a guerra às drogas atinge os pequenos traficantes. Os grandes não estão nas favelas, mas estão, inclusive, no Congresso". Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) estava julgando a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio e a deputada foi logo respondida por Marco Feliciano (PSC-SP) na rede social:

A partir de então, Marcos Feliciano recorreu ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tomar providências sobre o episódio. Na semana passada, Luciana Genro recebeu uma notificação extrajudicial da procuradoria da Câmara cobrando que ela se explicasse por escrito sobre suas declarações polêmicas em cinco dias úteis.

Procurado pela reportagem, a assessoria do senador Zezé Perrella informou que ele está avaliando as medidas judiciais cabíveis contra a ex-deputada.

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Zulcy Borges e editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 09/09/2015
Reeditado em 25/09/2015
Código do texto: T5376155
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