Nem sempre o meu caminho foi suave

Para mim, não faz muita diferença se você está de bem

com a vida ou de mau humor..

Já que para as pessoas felizes cara feia é sinônimo de festa ( ou de fome), estou sempre sorrindo, mesmo com os pés machucados de tanto tropeçar..

Nem sempre o meu caminho foi suave, muito menos com

brisa leve...

Engana-se com meu sorriso escancarando, eu cresci com

as perdas, as portas quebradas, o telhado caindo na cabeça..

fugindo da briga...

Perdendo o que eu mais amava..

É eu cresci vendo o circo pegar fogo,

os anos se passando.

Apenas, busquei respostas, e não encontrando..

não deixei de viver, aprendi a conviver com a dor.

Não aprendi nada com os anos.

Estou aprendendo com os desenganos.

Mas eu me vingo do tempo, sorrindo,

e acreditando..

nos meus sonhos.

são muitos.!

Não importa o que pensem ao meu respeito,

Novamente me vingo sorrindo, eu acredito

que o meu sorriso é minha maior defesa.

Acredito em sonhos, às vezes ultrapasso,

os meus limites.

Eu sei...

Não importa a dor do momento, nem as lembranças

amargas nem os temporais porque são passageiros.

Também sei que depois do inverno a primavera

chega radiante, explêndida com tudo o que pode ter de

LUZ, de sol, de flores.

E a primavera já está chegando.

Eu sorrio mais uma vez para enganar a dor,

para poder levantar-me

depois das quedas..

e ter forças para escalar minhas montanhas...

..

sonia solange da silveira ssolsevilha poetisa do cerrado

sonia solange da silveira ssolsevilha
Enviado por sonia solange da silveira ssolsevilha em 06/09/2015
Código do texto: T5372703
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