#Kalúnia 107 #Editora Abril é proibida de continuar demissões/// Quem disse que o esquadrão da morte acabou

- um jornal de boatos confirmados

O Tribunal Regional do Trabalho - TRT - de São Paulo, proibiu esta semana a Editora Abril - da revista Veja, entre outras - de continuar demitindo em massa como vinha fazendo desde o começo do ano, a ponto de fechar várias outras revistas como Bravo e Capricho.

A medida foi tomada com base nas convenções 98,135 e 154 da Organização Internacional do Trabalho - OIT - que determinam a comunicação prévia e negociação com os sindicatos das categorias afetadas quando uma empresa decide demitir em massa. A Ediotra Abril não fez nada disto e agora está proibida de dispensar um funcionário a mais.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

- SJSP - informou que 31 jornalistas e 80 profissionais administrativos foram desligados da editora. A Justiça avaliou a situação da Abril depois que os sindicatos (dos Jornalistas e dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo) solicitaram audiência com o intuito de preservar e garantir os direitos trabalhistas.

Pena de morte ou PM

Madrugada de domingo, 26 de abril, bairro Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro – capital. O taxista, Carlos Paredes Dias Neto, de 30 anos, é morto baleado quando ia para casa de moto. Dois homens são suspeitos - um deles soldado da polícia militar, segundo investigação da Divisão de Homicídios, da polícia civil. Testemunhas viram o policial militar, Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeir, de 23 anos, disparar dez tiros no taxista ao cruzar com ele num carro, na avenida Santa Cruz. Motivo: uma briga antes em um pagode.

Enquanto prossegue a campanha pela pena de morte na tv e na bancada da bala do Congresso, a polícia militar brasileira já adotou por conta própria a medida de maneira irrestrita em todo o país. O assassinato do taxista no Rio de Janeiro é mais um entre inúmeros acontecidos toda semana com ou sem motivo.

E o cenário torna-se ainda mais de guerra quando vítimas e criminosos reagem também matando, já que a impunidade acontece de um lado e outro. Se a vítima é uma criança, como aconteceu recentemente, no Complexo do Alemão, também no Rio de Janeiro, podem surgir alguns protestos, nada além disto.

Manhã de sexta-feira, 1º de maio último, bairro Maria Paula, Niterói – RJ. Um adolescente de 17 anos é baleado por policiais em ação do 12º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Suspeito de ter disparado contra os pms, ele é internado no Hospital Alberto Torres, na mesma cidade, em estado grave beirando a morte até sábado, 2 de maio último. Alguém neste país tem coragem de condenar um policial que atire e mate um menor adolescente infrator ?

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Zulcy Borges e editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 28/07/2015
Reeditado em 05/08/2015
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