Equação Ineficiente
O sistema prisional brasileiro tem se mostrado ineficiente ao longo de décadas, é super lotado, burocrático e muito distante daquilo que até mesmo a teoria mais simplória pudesse conceituar de programa de ressocialização, ainda assim, existem os que acreditam na redução da maioridade penal como método de reduzir a criminalidade em nosso país.
A situação no mínimo inusitada chama atenção, afinal, são diversos fatores que evidenciam a incapacidade do atual sistema em reintegrar uma pessoa ao convívio social, quando não existem de fato políticas humanísticas que proporcionem tal reencontro. O homem é um ser social e depende dela (sociedade) para sobreviver, assim como somos orientados por valores como igualdade, honestidade e liberdade para nortear o equilíbrio cultural necessário.
Uma sociedade justa, que oferece educação de qualidade, saúde acessível, moradia digna com saneamento básico, emprego capaz de suprir as necessidades familiares, além de um sistema judiciário que pune de forma exemplar aqueles que cometem falhas e suas vítimas não se sintam oprimidas, é muito mais eficaz no combate ao crime do que a privação da liberdade de jovens desassistidos e negligenciados desde a primeira infância pelo poder público.
Ouvir parlamentares que deveriam defender seus eleitores que a mesma penitenciaria falida, vivendo o cotidiano de rebeliões, é capaz de receber jovens infratores, ou ainda, que haverá um maior investimento público para construção de mais presídios como forma de reduzir a criminalidade, não demonstra preocupação com a sociedade, com regras morais ou políticas humanísticas, de fato, o quadro evidencia o quanto segregada e preconceituosa é a realidade do nosso país, e que pouco importa se as crianças possuem escolas, áreas de lazer ou postos de saúde que as atendam com o mínimo de dignidade.
O único objetivo que vislumbro é a necessidade de parlamentares chamarem a atenção, é mais uma medida populista que deixará em evidência aqueles que gritam alto serem contra e da mesma forma, atua com os devaneios daqueles que se posicionam a favor.
Justiça para todos é utopia em nosso país, nesta terra, em si plantando tudo dá, porém faltam homens e mulheres de fibra, que plantem conhecimento, disseminem educação e cultura, afim de que o povo constitua sua própria opinião a respeito das regras morais e costumeiras que norteiam uma sociedade minimamente equilibrada, capaz de formar cidadãos e praticar cidadania com a mesma facilidade que se respira.
O sistema prisional brasileiro tem se mostrado ineficiente ao longo de décadas, é super lotado, burocrático e muito distante daquilo que até mesmo a teoria mais simplória pudesse conceituar de programa de ressocialização, ainda assim, existem os que acreditam na redução da maioridade penal como método de reduzir a criminalidade em nosso país.
A situação no mínimo inusitada chama atenção, afinal, são diversos fatores que evidenciam a incapacidade do atual sistema em reintegrar uma pessoa ao convívio social, quando não existem de fato políticas humanísticas que proporcionem tal reencontro. O homem é um ser social e depende dela (sociedade) para sobreviver, assim como somos orientados por valores como igualdade, honestidade e liberdade para nortear o equilíbrio cultural necessário.
Uma sociedade justa, que oferece educação de qualidade, saúde acessível, moradia digna com saneamento básico, emprego capaz de suprir as necessidades familiares, além de um sistema judiciário que pune de forma exemplar aqueles que cometem falhas e suas vítimas não se sintam oprimidas, é muito mais eficaz no combate ao crime do que a privação da liberdade de jovens desassistidos e negligenciados desde a primeira infância pelo poder público.
Ouvir parlamentares que deveriam defender seus eleitores que a mesma penitenciaria falida, vivendo o cotidiano de rebeliões, é capaz de receber jovens infratores, ou ainda, que haverá um maior investimento público para construção de mais presídios como forma de reduzir a criminalidade, não demonstra preocupação com a sociedade, com regras morais ou políticas humanísticas, de fato, o quadro evidencia o quanto segregada e preconceituosa é a realidade do nosso país, e que pouco importa se as crianças possuem escolas, áreas de lazer ou postos de saúde que as atendam com o mínimo de dignidade.
O único objetivo que vislumbro é a necessidade de parlamentares chamarem a atenção, é mais uma medida populista que deixará em evidência aqueles que gritam alto serem contra e da mesma forma, atua com os devaneios daqueles que se posicionam a favor.
Justiça para todos é utopia em nosso país, nesta terra, em si plantando tudo dá, porém faltam homens e mulheres de fibra, que plantem conhecimento, disseminem educação e cultura, afim de que o povo constitua sua própria opinião a respeito das regras morais e costumeiras que norteiam uma sociedade minimamente equilibrada, capaz de formar cidadãos e praticar cidadania com a mesma facilidade que se respira.